ENSAIO: RENAULT MEGANE INTENS ENERGY DCI 110
A Renault continua a trabalhar para regressar a uma posição que que conhece bem no segmento dos familiares compactos – a de líder. Mas com os seus principais rivais mais fortes, a marca francesa foi obrigada a jogar forte no novo Megane. Testámos a variante que certamente terá mais procura no mercado nacional, equipada com o motor 1.5 dCi de 110 cv.
A quarta geração do Renault Megane, lançada no inicio do ano, combina de uma simples mas eficaz linhas atrativas, com o carácter desportivo e a robustez de um familiar compacto. Na frente, a grelha de grandes dimensões apresenta o losango embutido mas em grande destaque. As luzes diurnas dianteiras em LED e forma de “C” reforçam com elegância o seu design, enquanto na secção traseira o desenho dos farolins remete também para uma imagem mais dinâmica e de maior largura.
Mas é o no interior que a Renault guarda o melhor deste Megane, nomeadamente na qualidade dos materiais e da construção, com a aplicação de revestimentos macios na parte superior do tablier e nas portas, enquanto a consola central destaca o grande ecrã tátil de 8,7 polegadas em posição vertical (do sistema R-Link2) de fácil acesso.
Na sua versão de base, a marca propõe já um modelo bastante equipado, sendo que a versão Intens ensaiada se destaca ainda por disponibilizar tecnologias como o aviso de saída de faixa de rodagem, ar condicionado automático bi-zona, sensores de luminosidade e de chuva e cruise control. Esta nova geração do Mégane traz ainda um ligeiro aumento do comprimento (6,4 cm) e largura (0,6 cm), mas, apesar desta melhoria, a habitabilidade, nomeadamente dos bancos traseiros, é à medida do seu segmento, nada de excecional quando utilizado por três passageiros.
Mas atenção que o facto de ser ligeiramente mais comprido torna este novo Renault Megane no maior da sua categoria. Ser também mais baixo confere-lhe uma postura mais musculada que nos agradou.
A bagageira conta com 384 litros que podem ascender aos 1247 litros com o rebatimento dos bancos traseiros, mostrando assim um lado bastante positivo no que diz respeito ao campo de carga. A nível de motor, tal como os restantes blocos dCi da Renault, este 1.5 turbodiesel revela boas prestações desde baixos regimes, com acelerações fortes e boas recuperações, mesmo em relações mais elevadas.
O Megane é bastante agradável de conduzir revelando um nervo e agilidade bastante agradável, mercê de suspensão eficaz e de direção com bom tato. Graças a isso, o rolamento da carroçaria é muito bem contido, permitindo mudanças de direção eficazes e estabilidade a velocidades elevadas e para o desenrolar em curva. Para melhorar a condução, o sistema Multi-Sense oferece diferentes variantes – Sport, Eco, Comfort, Neutro e Perso – que permitem alterar a resposta do acelerador, a assistência da direção e o amortecimento, notando-se bem a diferença entre o nível Sport e o modo Eco.
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Preço 26,750€
Motor 4 Cil. 8 V, 1461 cm3
Potencia – 110 cv / 4000rmp
Binario – 260 / 1750
Transmissão – Dianateira , CX. Manual 6 Vel
Suspensão – Tipo McPherson à frente e Eixo de torção atrás
Travagem – Disco ventilado à frente e disco atrás
Peso – 1280 Kg
Mala – 384 Litros
Deposito – 47 Litros
Vel. Máx 187KM/H
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Viva, se não estou em erro, o artigo refere-se à versão Intens mas a fotografia em destaque diz respeito à versão GT Line. Presumo que fosse preferível a foto fazer justiça à versão em teste.