WRC, Tommi Makinen: “Temos que ser realistas, mas sinto-me confiante”

O relógio não para e neste momento já só faltam somente quatro meses para o regresso da Toyota ao WRC, sendo que a exemplo de todas as restantes equipas, Tommi Makinen e os seus pares trabalham a fundo para que tudo esteja ‘au point’ em janeiro do próximo ano. O trabalho na Tommi Makinen Racing decorre há muito, mas o Yaris WRC que atualmente testa já está muito perto da versão final que só deverá estar finalizada dentro de um mês:

“Estamos bem dentro do timing previsto, o carro já percorreu cerca de 6.000 Km de testes. Penso que podemos estar satisfeitos com a atual situação, embora existam certos aspetos a exigir ainda desenvolvimento” começou por dizer Makinen. Estranho seria se o carro já não tivesse por onde evoluir, pois como se sabe, o ano de estreia vai acabar por servir também para ‘aprendizagem em competição’:

“Vamos continuar a desenvolver o carro até o final do ano, mas o Yaris WRC deve estar pronto até ao final de outubro e só depois faremos o teste de asfalto. Os pisos de terra requerem muito mais trabalho no carro, o asfalto é mais fácil” acrescentou Tommi Makinen, que está a quatro meses de estrear o carro no Rali de Monte Carlo: “Para já é impossível fazer comparações com a concorrência, mas temos confiança em nós e na nossa experiência”, disse, confiante, mas a verdade é que Makinen sabe que luta pelas vitórias é ‘coisa’ para demorar um pouco:

“As vitórias não estão na agenda no primeiro ano, a equipa estará pronta quando todas as peças do quebra-cabeças estiverem perfeitamente integradas. Temos que ser realistas, mas sinto-me confiante. Um pódio no primeiro ano seria bom, mas vai ser uma temporada para melhorar, analisar e em que espero muito suor” disse Makinen que tem consciência do facto da necessidade de ter um bom carro, que permita depois começar a pensar em reforçar a equipa: “Precisamos de ter um bom carro, para que possamos posteriormente, em 2018, seduzir os pilotos, pois nessa altura o mercado pode ser bastante diferente”, disse Makinen.