F1: Fórmula 1 sem restrições de rádio
A questão deu muito que falar nos últimos meses, e depois de todas as polémicas daí resultantes, o Grupo Estratégico, a FIA e a FOM decidiram levantar por completo as restrições rádio já a partir deste GP da Alemanha. A partir daqui as equipas e os pilotos podem dizer o que quiserem na rádio.
Há só alguns detalhes que permanecem proibidos, como por exemplo passar informação relativamente aos procedimentos de partida, relativos às embraiagens e mapeamentos de motor antes da partida dos Grandes Prémios.
Ainda há dias, na sequência da sua penalização da Hungria, Jenson Button apelidou os regulamentos das conversas rádio “estúpidas e uma verdadeira anedota” sendo que Maurizio Arrivabene (Ferrari) e Christian Horner (Red Bull) referiram que os regulamentos estavam a ser demasiado complicados e todos entenderam que os atuais regulamentos não estavam a ser bons para o espetáculo.
No comunicado da FIA lê-se: “A pedido das equipas e da FOM a FIA acordou em adotar uma interpretação mais liberal do Artigo 27.1 (um piloto deve pilotar o seu carro sozinho e sem ajudas). Com exceção do período entre a formação da grelha e o começo da corrida não haverá limitações às mensagens das equipas quer seja via rádio ou o quadro das boxes. Esta medida visa melhorar o espetáculo para os adeptos sendo que as equipas têm agora que passar À FOM todo o conteúdo das mensagens rádio sempre que os carros estejam fora das boxes.”
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Que puta de palhaçada!
Ponto 1: Uma pessoa para conduzir o seu carro tem, ou pelo menos deveria, de entender todos os manípulos presentes no seu carro, se não sabe, é burro! Os pilotos, que ganham milhões para fazer aquilo que amam, só têm é que aprender a usar todas as ferramentas ao seu dispor no cockpit, se há demasiados botões e opções, o problema então é outro. Ponto 2: Já viram o absurdo que são os volantes actuais dos F1? Simplifiquem a coisa! KISS (só alguns é que vão perceber isto) Ponto 3: Se o vosso carro tem um problema, seja mecânico ou… Ler mais »
Sobre o ponto 3, há uma grande diferença entre o ” nosso” carro e um F1: nós não estamos em competição, pelo que podemos levar o carrito ao mecânico quando nos der jeito, mas com um piloto, em que um milésimo de segundo pode fazer a diferença, já não é assim.
E? Se ele tem um furo ou uma asa partida não vem à box?
Porque razão é que um problema de software ou um erro na escolha de um dos mil e um modos de motor/travões/caixa de velocidades em que o piloto não sabe resolver não é tratado da mesma forma?
Ou então porque não permitem simplesmente que sejam os engenheiros a definirem os modos de pilotagem dos monologares a partir do pitlane?
O piloto está lá para conduzir o melhor que sabe, não tem de ser engenheiro informático. Eu prefiro que um piloto seja informado do que tem a fazer para resolver um problema, em pista, do que ver romarias à box, desde que esse problema possa ser resolvido dessa forma.
Eu não estou a dizer que ele tem de ser um engenheiro informático, apenas que ele tem de saber operar tudo o que ele tem ao seu dispor no cockpit, agora se existem demasiadas funções por onde escolher, o problema então é outro, KISS! (Keep It Simple, Stupid) Volto a fazer a pergunta, se os engenheiros podem dar certas instruções ao piloto acerca da escolha dos mil e um modos de motor/travões/caixa de velocidades, porque é que simplesmente não são eles a fazer isso directamente do pitlane? E já pensaste que umas paragens não planeadas de vez em quando vinham… Ler mais »
O problema é mesmo a complexidade dos carros. Por isso eu digo que eles não têm de ser engenheiros, pelo que toda a ajuda técnica lhes deve ser permitida. Repito ajuda técnica, nada que lhes facilite a condução pura. Por exemplo, acho muito bem que continue proibida toda a ajuda no arranque, agora, outro exemplo, o software entra em pane, o piloto deve saber fazer reset, mas isso não resulta, então o engenheiro deve poder ajudar a resolver o assunto. Eu vejo assim, não encontro mal nas ajudas, se elas impedirem um abandono.
Eu continuo na minha, se o carro tem problemas, vem à box e aí sim os problemas são resolvidos pelos mecânicos e/ou engenheiros, é essa a sua competência, tal e qual como um problema físico com o carro seria resolvido.
Isso que defendes acaba por ser aproveitado pelas equipas para fazer driver coaching quando bem entenderem.
Não concordo com dois pontos: A questão do volante – ser complexo faz parte, devido á complexidade da tecnologia e o querer extrair o máximo do monolugar, é para isso que eles trabalham – todos – para tirar o máximo que podem da tecnologia. Ora para isso precisam de explorar o máximo de settings possíveis, para que a tecnologia que têm se adapte a todas as corridas. Por isso o volante complexo é um mal necessário. O outro ponto que não concordo é o tal que “o piloto tem de saber resolver todos os problemas e settings”, isso é impossível,… Ler mais »
Eu não acho que os pilotos têm de saber trocar um pneu em 2 segundos, não acho que têm de saber como funciona cada peça do monolugar, não acho que tenham de perceber aerodinâmica, acho sim que devem saber manusear qualquer instrumento presente no cockpit, se não sabem das duas uma, ou os engenheiros simplificam a coisa ou contratam pilotos mais inteligentes.
E se simplificassem poupavam nos custos…
Isso por vezes não é assim tão linear
Que estupidez…
As comunicações via radio podiam dar uma certa noção aos espectadores de como ia a corrida, mas penso que as regras apenas tinham de ser clarificadas…a culpa está mesmo nos regulamentos!
concordo…
Estes tipos mudam de opinião conforme o lado da cama em que acordam. Na minha opinião pessoal, a vida dos pilotos de F1 está demasiado facilitada pelos engenheiros. Alguém se devia lembrar que é suposto estes rapazes serem dos melhores pilotos do Mundo, por isso, o mínimo exigível seria que eles soubessem todas as combinações dos botões dos volantes do carro. São muitas? Paciência… é o vosso trabalho. Um cirurgião para fazer o que faz também teve de passar horas infinitas com enciclopédias inteiras á frente. Esta questão das comunicações, para mim, só tinha uma solução: bani-las por completo. Se… Ler mais »
Agora o Rosberg devia pedir uma indemnização à FIA pelos três pontos perdidos na Grã Bretanha.
Claro que indemnização é brincadeira, mas o facto é que ele foi prejudicado, assim como o Hamilton na Hungria. Mas estamos a falar da FIA…época sem alterações a meio do ano, nem é época, nem é nada.
PS: concordo com a nova situação.
Finalmente regressou o bom senso. Se até nas corridas amadoras de kart de lazer usamos os rádios amiúde, por que raio é que no topo do automobilismo não poderiam ser usados.
Lá está. O tipo que co-conduz o carro, também devia ir ao pódio.
Acho bem, excepto no que toca a informações de pilotagem, o Rosberg era dos que mais beneficiava disso mesmo quando recebia informações do seu engenheiro acerca de abordagens às curvas e pontos de travagem. Tudo o resto é o resultado de uma F1 muito técnica e muito pouco de mãozinhas.
Passamos do silencio para o ruído total, mas ao menos assim sempre temos direito a mais dialogos durante as corridas.
Sempre gostava de saber até que ponto são necessárias as comunicações rádio para os pilotos, com tanta tecnologia de ponta quem me assegura que um engenheiro sentado no seu banco no muro da box não consegue alterar a cartografia do motor, fazer pequenas mudanças no balanço do carro, ou outras modificações, encobertas pelas transmissões da telemetria?
Exactamente, porque não pode a alteração ser feita das bodes?
Enfim… Decisões FIA: ou proibem tudo ou não proibem nada… Então toda a gente, comentadores incluídos, andam a dizer que concordam que o piloto não deve ser ajudado directamente na condução (isto é, o engenheiro não lhe deve dizer como e quando acelerar, melhor trajectória de curva, etc etc), mas que não deve haver restrições no que toca à parte engenheria e software. Mas não, a FIA volta atrás e não resolve nada, ou proibem de tal maneira que um piloto tem um problema e fica automaticamente com a corrida estragada, ou voltam ao circo que era a F1 em… Ler mais »