F1: Como se portaram as caras novas nos testes de F1 em Silverstone

Os testes de Silverstone ficaram marcados por uma série de caras novas na F1, como por exemplo o brasileiro Sérgio Sette Câmara, que pilotou para a Toro Rosso, mas não só. Esteban Ocon já não é uma novidade, testou com a Mercedes e foi um dos destaques, Pierre Gasly (Red Bull) é piloto de reserva desde que António Félix da Costa deixou a posição, Nikita Mazepin estreou-se com a Force India, o mesmo sucedendo com Santino Ferrucci (Haas) e Jordan King (Manor).

Na Mercedes, Esteban Ocon, que terminou em segundo, agradeceu esta nova oportunidade: “Senti-me sempre muito confortável, fui melhorando volta após volta, especialmente com os pneus macios e estou muito contente e agradeço à equipa pela oportunidade, aprendi muito”, disse o francês. Quanto a Pierre Gasly, o seu trabalho foi essencialmente fazer quilómetros e adaptar-se à nova realidade, pois pode estar na calha para dar o próximo passo, da GP2 para a F1: “Fiz muitos quilómetros com os pneus médios, testámos muitas coisas, e não só tentei dar bom feedback, como aprender o mais possível.”

Na Haas, para Santino Ferrucci, tudo foi novo: “Foi um teste ótimo, os pontos de travagem requerem adaptação, a tração do carro é incrível, fui ganhando confiança para levar o carro mais ao limite e fui-me sentido cada vez melhor a cada volta que passava. Saindo de um carro da GP3, fiquei contente em saber que estava preparado para pilotar um F1”

Na Manor, Jordan King, ajudou a equipa no trabalho aerodinâmico: “Foi um dia bom, tudo foi feito com calma, rodei muito e cumpri os objetivos a que me propus. De manhã fiz mais trabalho de desenvolvimento, mas de tarde já foi possível testar novos componentes e atualizações mecânicas”.

Quanto ao russo Nikita Mazepin, o piloto de desenvolvimento da Force India estava extasiado: “Foram os dois melhores dias da minha vida. O meu objetivo era ajudar a equipa e estou muito contente como tudo correu. Esta experiência também me ajudou como piloto de desenvolvimento, pois agora posso fazer melhor a correlação entre o trabalho de simulador e a pista. Foi uma experiência incrível!”