F1: Será que os travões foram mesmo uma questão no incidente Rosberg/Hamilton?
A polémica entre o que sucedeu entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg na última volta do GP da Áustria de Fórmula 1 continua a resultar em opiniões divergentes por parte dos observadores e adeptos, mas há uma questão que poderá nunca vir a ter resposta e só mesmo Nico Rosberg sabe o que aconteceu.
Sendo verdade que a Mercedes já por diversas vezes teve problemas técnicos com os travões brake by wire, até que ponto isso afetou a prestação de Rosberg na curva 2 onde tudo aconteceu é uma incógnita.
Por exemplo no GP do Canadá de 2014, ambos os Mercedes tiveram problemas com a MGU-K, o que significou que os travões brake by wire deixaram de funcionar, o sistema deixou de enviar mais ‘potência’ de travagem para onde mais precisava, com os pilotos a terem de confiar nos travões ‘normais’. E a diferença é grande, até porque a Mercedes para poupar no peso tem travões ‘mecânicos’ mais fracos (é uma cedência que se faz na construção do carro) atrás.
Sabia-se que Hamilton tinha pneus mais frescos, Rosberg ficou sem brake by wire, ambos os pilotos lutavam com problemas com a temperatura dos travões, e aquela é a curva em que a travagem é mais longa, e onde se precisa mais dos travões naquele circuito. Contudo, a única coisa que só Rosberg sabe é porque não deu qualquer sinal de querer curvar, mesmo com os eventuais problemas de travões, nem que fosse no último momento.
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A manobra de ir por dentro e atrasar a entrada na curva, empurrando quem está por fora para fora da pista, é das manobras mais feias que há. Veja-se Hamilton em Austin 2015 e este ano no Canadá. Mas também não podemos esquecer Rossi na decisão no final do MotoGp de 2015. Rosberg tentou aplicar a mesma receita que Hamilton já lhe tinha aplicado nas vezes que citei, mas saiu-se mal porque não estava mesmo ao lado e Hamilton estava ligeiramente à frente. Faz-me lembrar as lutas Mansel vs Senna em que Senna levava sempre a melhor… Mas na minha… Ler mais »
Continua-se a comparar o incomparável. Austin 2015, Montreal 2016 e Áustria 2016 apenas têm 2 pontos em comum. Nas 3 situações o Hamilton está na frente e na linha da trajétoria. Austin 2015: Largada, pista molhada, pneus frios e tanques cheios. Hamilton ligeiramente na frente, trajetória do Hamilton. Montreal 2016: Largada, pneus frios, tanques cheios. Hamilton ligeiramente na frente, trajetória do Hamilton. Áustria 2016: Última volta, pneus à temperatura, tanques vazios. Hamilton bem na frente antes do ponto de travagem, trajetória do Hamilton. Junto mais duas situações: Montreal 2014: Largada, pneus frios, tanques cheios. Rosberg ligeiramente na frente, trajetória do… Ler mais »
Que artigo mais mal escrito…se a Autosport não tem pessoal que perceba da técnica da F1 é melhor deixar de escrever artigos como estes cheios de asneirada…
tentar justificar o injustificável ?????????????? só não vê quem não quer que foi uma manobra muito porca da loira que lhe saiu mal.
é para ensinar o 44 que só se passa por fora quem tiver um carro bem superior ao adversário! 😀 o rapaz até foi limpinho, se fosse comigo , dava a curva por dentro, alargava a trajetória ao entrar na reta e apertava o moloide contra os rails, isso sim, era ser porco eheh, eu devia ter ido para piloto!
Antes de mais devo dizer que sou admirador do Hamilton como piloto puro desde os seus tempos inicio de carreia na Mclaren. Sem dúvida um dos mais talentosos pilotos das últimas décadas. Nesse período cometeu muitos erros, defendeu muitas vezes a sua posição de forma mais agressiva. Não sou grande admirador do Rosberg, acho um bom piloto, muito esforçado, tipicamente alemão. Erra, tenta aprender com os erros. Mas muito frágil em termos mentais. Ao contrário da opinião reinante, acho que defendeu a sua posição. Estava do lado interior da curva pode perlongar até onde poder essa posição, levando ao outro… Ler mais »
Não posso concordar. Rosberg já várias vezes fez destas, se não me engano começou em Spa 2014. São manobras que aprendeu com o seu ex-colega na Mercedes. Ele tinha direito á trajectória, e Hamilton deu-lhe, mas não tem direito a sair da sua trajetória e impedir o outro piloto de curvar, se o incidente fosse à saida da curva e ele estivesse por dentro e à frente, a conversa era outra. Rosberg foi malandro, e acoisa saíu-lhe mal, porque com a falha de travões acabou por não conseguir evitar o embate, e assim a coisa acabou por se virar contra… Ler mais »
Muito bem! sou Ferrarista e até gosto de ver o Hamilton a voar, quando está inspirado. Mas o 44 devia saber que só se passa por fora quem tiver um carro bem superior ao adversário! Acho que o Rosberg se quisesse ser mesmo mau, atirava-se para a curva por dentro, alargava a trajetória ao entrar na reta e apertava LH contra os rails, isso sim, era ser mau e perigoso. Aqui foi mais um aviso e que o Hamilton aproveitou. tiveram sorte!
Ah… Mas o Hamilton estava melhor nas ultimas voltas que o Rosberg, logo o passar por fora foi bem feito. Aliás, ele saiu mais rápido da curva 1 devido a um erro do Rosberg que usa demasiado corrector nessa primeira curva e tem uma pior tracção na saída. De tal maneira que o Hamilton quando chegou à curva 2 já tinha meia roda na frente de Rosberg, que tentou tudo por tudo para fazer o Hamilton sair pela escapatória, onde com a sujidade teria menos tracção e logo pior saída, que daria um respiro ao Rosberg nas próximas curvas. Mas… Ler mais »
Fosse Rosberg ou outro qualquer e estariamos a culpar quem fez a manobra “à lá Rosberg”, porque o que o Rosberg fez foi anti-desportivo, seja quem for que o faça, nem tenta fazer a curva até ao limite desta (vê-se bem pela camâra onboard) e depois ainda tenta impedir o companheiro de equipa de voltar à pista no final da escapatória. Foi “porco” duas vezes e teve sorte de não levar uma penalização mais pesada, que bem a merecia.
Não acho que os travões tenham sido a principal causa do toque, podem ter ajudado, mas o Rosberg vai na direção do carro do Hamilton sem esboçar a trajetória da curva sequer. Saiu-lhe mal porque a escapatória é de alcatrão porque se fosse gravilha o Hamilton ficava provavelmente ali, nunca conseguiria acelerar e continuar ao lado dele. Manobra à Schumacher na minha opinião.
Muito bem! sou Ferrarista e até gosto de ver o Hamilton a voar, quando está inspirado. Mas o 44 devia saber que só se passa por fora quem tiver um carro bem superior ao adversário! Acho que o Rosberg, se quisesse ser mesmo mau, atirava-se para a curva por dentro, alargava a trajetória ao entrar na reta e apertava LH contra os rails, isso sim, era ser mau e perigoso. Aqui foi mais um aviso e que o Hamilton aproveitou. Ou foi mesmo falta de travões. tiveram sorte! (em todo o caso o LH será sempre campeão. desde final de… Ler mais »
Travões ou não o certo é que quem tem a trajectória é o Rosberg e como tal tem direito a defender a posição. O Hamilton sendo um experiente tri-campeão do mundo deveria ter a sensatez de atacar o Rosberg logo a seguir pois iria sair melhor da curva 2, tendo melhor tracção, e teve sorte em não ter posto os 2 Mercedes fora da corrida.
Atenção que não sou fã nem de um nem de outro, esta é a minha visão do incidente.
Cumps.
As regras até são simples, mas como sempre há que as complicar! Em pista, desde que não ande aos sss à frente de ninguém para não ser ultrapassado, e que não vá contra miguem, propositadamente ou por ter errado no seu melhor ponto de travagem (para não sair de pista), todas as “manobras” defensivas e ofensivas são, ou deviam ser!!!, permitidas. Quem vem a trás, e se tem carro com condições técnicas que o permitidas, pode sempre curvar por fora ou fazer uma “tesoura” a que exagera na sua trajetória. Dito isto, e na minha opinião, quem invadiu a trajetória… Ler mais »
O Nico a partir de 3 quartos da reta teve sempre atrás e nunca na frente como refere. Tanto que os comissários no comunicado que emitem, tratam o incidente como uma ultrapassagem do Rosberg ao Hamilton e não o contrário.
O Nico só aparece praticamente ao lado do Lewis quando se tocam e porque decidiu travar muito para além do ponto de travagem. Aliás, se são se tocam, o Nico com a velocidade que levava tinha saído largo para a escapatória.
Entre jornalistas, pilotos, ex-pilotos e especialistas, a unanimidade é total. A culpa é do Rosberg.
Numa pista e em corrida não há pontos de travagem, essa expressão é usada para definir um ponto “imaginário” que permite fazer uma trajectória tipo “recta – curva –recta” o mais rápido possível, e deve ser tida em conta apenas em qualificação. Numa corrida existe asfalto limitado por linhas contínuas/barreiras para ser totalmente usado da melhor forma, para ultrapassar quem vai à frente, ou para defender a posição perante quem vem atrás. Não vale mesmo, e muito bem, é andar aos SSS em pista à frente de quem é mais rápido ou ir propositadamente contra alguém que está à sua… Ler mais »
São só 2 pilotos que, de tanto se destestarem, ficam “cegos” e não se controlam quando estão lado a lado. Nada que já não tenha acontecido em épocas passadas.
Quanto ao incidente não vi o Rosberg fazer nada que o Hamilton já não lhe tivesse feito.