CRÓNICA: A McLaren devia voltar a Le Mans
Depois das vitórias do Ferrari 488 GTE nas provas regulares do WEC e do triunfo do Ford GT nas 24 Horas de Le Mans, o futuro da classe GTE está mesmo no motor turbo. Agora que a Porsche também está a regressar a este tipo de propulsores, há um construtor que deveria considerar o regresso a Le Mans: a McLaren.
Quando surgiu o projeto de competição baseado no MP4-12C, o Automobile Club de l’Ouest (ACO) e o SRO Group de Stéphane Ratel (criador da categoria GT3) estavam em discussões para uma convergência das classes GTE e GT3 (com um kit de peças que permitiria a conversão fácil entre as duas classes) a McLaren estudou seriamente o regresso às 24 Horas, chegando a investir uma soma considerável de dinheiro na transformação do carro para a classe GTE.
A convergência de classes nunca aconteceu e a McLaren, como pequeno construtor, não tem os mesmos meios financeiros que a Ferrari ou a Porsche para construir um GTE de raiz. E, em 2013, os motores turbo eram fortemente penalizados na categoria, quando as principais marcas tinham todas motores atmosféricos. Mas isso mudou agora, e reativar o programa poderia ser no interesse da McLaren, talvez com o 675LT, uma derivação ligeiramente mais comprida do 650S.
Ao contrário do GT3, onde o seu motor turbo (construído pela Ricardo Engineering com base no design do Nissan VRH35 usado no R390 GT1) é fortemente penalizado pelo Balance of Performance (BOP), aqui não haveria essa desculpa, pois o seu 3.8 V8 é semelhante ao 3.9 V8 da Ferrari, 3.5 V6 da Ford e futuro 3.8 boxer-6 da Porsche. O chassis pode ser a área mais vulnerável, ainda que exista alguma liberdade para trabalhar na aerodinâmica, nomeadamente ao nivel do extrator traseiro.
Com a ressalva que não é possível a McLaren financiar uma equipa de fábrica em GTE-PRO do mesmo modo que os atuais construtores fazem, a categoria GTE-AM poderia ser uma maneira da casa britânica recuperar o investimento (tanto no WEC como na European Le Mans Series), até porque esta classe é cada vez mais dominada pela Ferrari, e a concorrência seria bem-vinda. Mas têm sido raras as equipas clientes da McLaren que se mantêm leais à marca em GT3.
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Eu dou já dois nomes para pilotar o carro: Álvaro Parente e Jenson Button.
Eu juntava o Miguel Ramos.