A rádio na F1: “Deixem-me em paz, sei o que estou a fazer…”
Apesar das críticas, Charlie Whiting é de opinião que as restrições da utilização do rádio na F1 não irá provocar a diminuição da segurança na modalidade. Christian Horner, responsável no terreno pela equipa da Red Bull, disse que essa nova regra poderia dar lugar a mais situações de risco, mas o diretor de corridas da FIA nega que isso seja verdade, adiantando que os pilotos podem não receber alguma informação via rádio, mas conseguem aperceber-se do que acontece à sua volta e “quando a situação é crítica podem ver isso no display do volante. Isso é o que precisam para ser assegurado que tudo se passa corretamente, trata-se apenas duma gestão entre a equipa e o piloto, sem necessidade de haver rádio pelo meio, e que digam ao piloto que ajustes aplicar“ referiu Whiting que admitiu no entanto que na primeira corrida na Austrália a bandeira vermelha criou alguns contratempos para o novo sistema, pois permitiu às equipas dar instruções aos pilotos que noutras ocasiões seriam penalizadas: “Penso que encontrámos o equilíbrio adequado. Houve alguns problemas técnicos quando a corrida foi interrompida, por exemplo os novos cálculos de combustível não foram restabelecidos e coisas desse estilo, e as equipas tiveram que comunicar aos pilotos algumas coisas que normalmente não lhes seria permitido fazerem”, revelou, deixando a ideia que a diminuição de comunicações rádio visa colocar nas mãos dos pilotos o ónus de mais situações. Logicamente, com tanta coisa para fazer, os pilotos vão errar mais e é esse ‘baralhar’ do espetáculo que a FIA pretende. Efetivamente, ver engenheiros e fizer ao piloto “faz assim, e depois faz assado”, não parecia o mais interessante numa corrida de F1… exceção feita quando a resposta era “deixem-me em paz, sei o que estou a fazer…”
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Sou totalmente contra as limitações ao uso do rádio. Até nas provas de resistência de kart amador usamos amplamente o rádio, porque raio é que não há de ser livremente utilizado no topo do desporto automóvel. Qualquer dia ainda obrigam a fazer sinais de fumo nas boxes.
filipe? sempre no gaz!
Mais uma regra da treta que em nada beneficia o desporto nem sequer o espectáculo, pelo contrário… Faz lembrar a regra de os pilotos não poderem mudar o desenho dos capacetes ao longo do ano. Qualquer dia também não podem andar com a barba por fazer e o Hamilton tem de tirar os brincos… Palhaçada, em vez de mudarem o que realmente deveriam mudar andam nisto.