Aumento da carga aerodinâmica na Fórmula 1 em 2017 pode cair por terra
Uma das medidas prevista para a Fórmula 1 em 2017 seria o aumento da carga aerodinâmica nos monolugares, um caminho muito impulsionado pela Red Bull. Porém, segundo o site motosport.com, a ideia poderá ficar na ‘gaveta’. A medida iria obrigar ao aumento das dimensões das asas e também do difusor, algo que também aumentaria o peso dos monolugares e a pressão exercida sobre os pneus Pirelli. A confirmar-se, segundo a marca italiana de pneus, uma maior carga aerodinâmica iria obrigar a Pirelli a baixar a pressão dos pneus, algo que penalizaria o desempenho ao reduzir o efeito da maior carga aerodinâmica no monolugar. No fundo, uma medida contraproducente.
Este passo atrás terá sido dado após uma nova votação das feita pelas equipas, com um resultado de 8-3 contra o aumento da carga aerodinâmica para 2017. Assim prevê-se que em 2017 se use um difusor de iguais dimensões ao de 2016. Desta feita, esperava-se inicialmente que os monolugares de 2017 fossem em 5s mais rápidos que os atuais, mas, com este passo atrás, um número na casa dos 3s será mais realista.
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Baixar a pressão dos pneus? Não foi isso que li, o que li foi que a Pirelli teria de fazer compostos mais duros e que isso iria tornar os carros mais lentos.
Ao baixar a pressão dos pneus até poderia fazer os carros mais rapidos.
Eh pá, decidam-se… mas a tempo e horas.
Mais alguém está farto dos problemas e condicionantes da Pirelli, ou eu sou alguma espécie rara?
A carga aerodinâmica atual já é demasiada, pelo que aumentá-la ainda mais seria tornar a F1 ainda mais desinteressante. Para melhorar o interesse das corridas o caminho tem de ser o inverso, reduzindo a carga aerodinâmica, possibilitando assim mais emoção e ultrapassagens no braço, sem necessidade de DRS ou ERS.
Ainda bem, mais carga aerodinâmica ia ser prejudicial… o que é preciso é aumentar a aderência mecânica.
Mais potencia é o que se quer, não mais aerodinâmica…
Apesar desta decisão me agradar vejo aqui dois senãos:
1º temo que os carros se mantenham com um look muito semelhante ao atual ao invés de regressar ao look de meados dos anos 90 o que, para mim, seria melhor.
2º Irrita-me ver a Pirelli a “mandar” em quer que seja no que toca aos regulamentos. A falta que uma concorrênciazita faz no campo dos pneus…
A Red Bull apresenta uma proposta de regulamento com base na aerodinâmica porque sabe que é forte nesse particular, a Mercedes recusa-a por saber que a sua força está na unidade motriz. E anda-se nisto. As equipas não deviam ter tanto poder decisório na elaboração dos regulamentos. E não é verdade que a Pirelli teria de usar pressões baixas. O que M. Schmidt, da Auto Motor und Sport, disse foi que “Pirelli threatened exorbitant tyre pressures as a safety measure if laptimes were five seconds faster”. Pressões exorbitantes são pressões altas, o que faz todo o sentido pois as pressões… Ler mais »
Obrigado pela clarificação. Finalmente uma explicação que compreendo… Não estava a perceber muito bem a lógica de ter de diminuir a pressão com o aumento da carga aerodinâmica. Autosport, mais uma vez no seu melhor… custa muito traduzir bem os artigos dos outros?!?!?!
Segundo entendi a largura fora a fora mantêm-se nos 2 metros, é apenas a largura da carroceria propriamente dita que continuará com as dimensões iguais às de agora. Os pneus largos mantêm-se, assim como a nova reformulação das asas. Os difusores é que continuam como agora. Ou seja será um compromisso. Vamos a ver. Estava admirado que ficasse assim pois quando se fala em aumento das velocidades, esta gente que manda nisto fica logo com medo.