António Félix da Costa: “Quem me conhece sabe que não viro as costas à luta, antes pelo contrário”
Tem lugar este fim de semana em Nurburgring a sétima prova do DTM, uma competição que não tem sido fácil para o piloto português, que se estreou este ano. Numa competição em que todos os 21 pilotos já pontuaram, o piloto luso só o fez uma vez, na Hungria. As coisas começaram de forma positiva em Hockenheim, mas um acidente com Timo Scheider, redundou em abandono. Ficou a exibição! Na segunda corrida, em Oschersleben, uma corrida atípica com muita chuva, impediu o piloto luso de realizar um bom resultado, já que o que se passou em pista foi uma autêntica lotaria. António Félix da Costa tinha aspirações de lutar por um lugar no pódio, pois saiu do terceiro lugar da grelha, mas a chuva que apareceu veio baralhar por completo corrida e os seus resultados. Na Hungria, Félix da Costa somou os primeiros pontos da temporada, terminando a corrida em oitavo.
O que se passou a partir daí, tem sido negativo. No Norisring, depois de uma qualificação aquém dos seus objectivos onde foi apenas 22º, António Félix da Costa não foi feliz na corrida, já que teve falta de andamento para fazer melhor. Na Rússia, apesar do bom andamento evidenciado, António Félix da Costa acabou por ‘morrer na praia’ ao terminar no 11º lugar final, mesmo à beira dos lugares pontuáveis, devido a duas entradas do safety car, com a segunda a prejudicar bastante o português. Por fim, na Áustria, problemas mecânicos. Largando do 13º lugar, a corrida do piloto da BMW ficou desde logo comprometida com problemas de aquecimento no motor do seu BMW M4 DTM, após um toque de Miguel Molina.
As seis corridas nas palavras de Félix da Costa:
Hockenheim: “Foi uma corrida dura, em que estive sempre em luta direta por um lugar no pódio com o Timo Scheider e o Timo Glock, dois pilotos muito experientes. Já na parte final quando procurava passar o Scheider cometi um erro a ultrapassá-lo e toquei-lhe, o que fez com que o meu carro ficasse danificado. Assumo o erro e se por um lado fico desapontado, por outro fico com a certeza de que fui rápido ao longo do fim-de-semana.”
Oschersleben: “foi uma corrida de loucos, a uma certa altura nem eu próprio lá dentro sabia o lugar que estava, acabou por ganhar quem partiu de trás com pneus de chuva ou parou antes e todos nós que estávamos no grupo da frente a lutar pela vitória, acabámos por cair na classificação. Não foi o nosso dia, venceu quem arriscou na estratégia de pneus e não quem estava rápido, as corridas por vezes são mesmo assim. Voltámos a estar muito rápidos, quer a seco quer à chuva e acredito que em condições normais teriamos lutado pelo pódio.”
Hungria: “Foi uma corrida muito dura, mas estou contente por ter obtido os meus primeiros pontos no DTM. Nas primeiras voltas o BMW M4 DTM estava excelente, mas depois da 10ª volta comecei a sentir problemas nos pneus traseiros. Após a paragem, já com pneus duros, senti-me novamente forte mas em luta com o Glock e o Mortara acabámos por perder bastante tempo e fomos apanhados por alguns pilotos que vinham com pneus moles. De qualquer forma fiquei contente”
Norisring: “não estava rápido, por isso com esta ou outra estratégia hoje não era o nosso dia. Sentimos muitas dificuldades de acerto do carro ao longo do fim-de-semana e hoje na corrida com chuva não foi excepção. Foi uma corrida de muito sofrimento e talvez das mais difíceis da minha carreira”
Rússia: “Até ao primeiro safety car tudo estava a correr bem para o meu lado, mas o segundo safety car permaneceu em pista muitas voltas e após a minha mudança de pneus, apesar do exelente ritmo que imprimi a distância para o pelotão da frente já era grande. A questão do safety car foi muito penalizadora para mim, enfim são assim as corridas”
Áustria: “Corrida sem grande história, pois logo na 2ª volta em luta com um adversário fui posto um pouco fora de pista e a partir daí ficou relva a tapar as entradas do radiador. A temperatura do motor subiu e comecei a perder rendimento, sendo que umas voltas depois acabei por abandonar, sem nada puder fazer, visto que o carro simplesmente parou. Não têm sido fáceis as últimas corridas, mas rapidez não nos falta e quem me conhece sabe que não viro as costas à luta, antes pelo contrário, vou trabalhar arduamente para já na próxima prova em Nurburgring estar na máxima força!”
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