Martin Whitmarsh: “Estamos a atacar o próximo ano de forma agressiva”

Depois dos progressos evidenciados na Alemanha, onde Lewis Hamilton se conseguiu qualificar em quinto, pese embora a corrida ‘estragada’ pelo furo logo na primeira volta’, Whitmarsh vê na prova húngara uma real oportunidade para voltar a ter um piloto no lugar mais alto do pódio.

“Existiram alguns progressos na Alemanha e temos de continuar a dar o máximo para conseguirmos melhores resultados na próxima corrida. Partimos sempre para lutar pela vitória, mas nem sempre temos o equipamento para as obter. Espero que na Hungria tenhamos material para isso”, afirmou o britânico ao Autosport.com.

“Não vamos vencer o título este ano e temos de fazer melhor no próximo ano. Transformámos o carro num vencedor? Não propriamente. Fizemos progressos? Sim. Será que demonstra que algumas das ideias que serão introduzidas no carro do próximo ano estão no caminho correcto? Penso que sim e isso é encorajador”, afirmou, afiançando ainda que o desenvolvimento do carro de 2009 continuará de forma a aprenderem o máximo possível para 2010.

“Mudámos completamente a filosofia aerodinâmica e o fluxo de ar em redor do carro, e mesmo não sendo um especialista nesse campo posso ver que a nossa equipa está a encontrar performance”, afirmou, referindo que essas melhorias irão ser úteis no McLaren de 2010.

“Temos de ter a certeza de que investimos no desenvolvimento de áreas deste carro que melhorem o nosso entendimento e que possam levar a um melhor desenvolvimento do carro do próximo ano, em vez de encontrar pequenos truques para o deste ano que não nos irão ajudar no próximo monolugar”, observou, referindo ainda que o McLaren de 2010 é já um pouco diferente do deste ano, devido ao final dos reabastecimentos e também devido ao entendimento progressivo das regras deste ano.

“Estamos a atacar o próximo ano de forma agressiva. Se no início deste ano tivéssemos um carro muito competitivo seríamos inevitavelmente cautelosos no desenvolvimento para o próximo ano, mas já decidimos que o que quer que aconteça, o próximo monolugar será muito diferente deste”, concluiu.