Max Mosley confirma que não irá recandidatar-se e manifesta apoio a Jean Todt

Numa missiva enviada a todos os clubes membros da FIA, o britânico garantiu que não irá concorrer à presidência da Federação, referindo que acredita que o futuro da F1 e das restantes modalidades está seguro. Assim, e evocando a necessidade de uma reestruturação na sua vida pessoal, Mosley reforçou a sua decisão de deixar o comando da FIA.

“Do meu ponto de vista, seria difícil para mim mudar de ideias e voltar a concorrer [à presidência da FIA]. Eu comecei a organizar a minha vida familiar pensando já no mês de Outubro. Também informei os membros superiores da FIA de que não me iria recandidatar”, começa por ler-se na missiva revelada pelo Autosport.com.

“Decidir continuar agora iria complicar a minha vida familiar e seria inconsistente com as minhas obrigações para com a minha família, em especial após a nossa recente perda [a morte do filho, Alexander]. Para além disso, desde há algum tempo que sinto que deveria trabalhar menos. Afinal de contas, farei 70 anos no próximo ano”, acrescentou.

Mosley agradeceu, ainda, o apoio que todos os membros da FIA lhe concederam nestes últimos meses.

“Assim, com estes novos preparativos prontos, ainda que fique muito grato com todos os e-mails, cartas e mensagens que recebi, decidi reconfirmar a minha decisão. Não me irei recandidatar em Outubro”, afirmou Mosley, apontando o antigo director da Ferrari, Jean Todt, como candidato preferencial para a sua sucessão.

“Acredito que a pessoa certa para liderar esta equipa é o Jean Todt. O Jean é inquestionavelmente o maior director desportivo da sua geração e discutivelmente o melhor de todas as gerações. Se ele decidir concorrer, penso que seria a pessoa ideal para continuar, mas também para prolongar, o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos 16 anos. Ele merece confiança em relação a todas as áreas em que a FIA é activa. Espero que todos vocês o possam apoiar”, concluiu Mosley.