34 à partida… 18 à chegada

Ao invés das tradicionais pistas rolantes que colocavam esta prova entre as mais rápidas de todo o calendário, os homens da Escuderia de Castelo Branco optaram, este ano, por um percurso de invulgar dureza, muito técnico e serrano e, sobretudo, extremamente penalizante para as mecânicas de quase todo o pelotão.

Resultado? Quase metade das equipas que se apresentaram à partida não concluíram a corrida, cabendo a Pedro Grancha inaugurar esta extensa lista, logo no final da Super Especial, num infeliz regresso ao palco que o viu coroar Campeão Nacional há num ano: «A meio do percurso, partiu-se um veio da transmissão do Pajero, rompendo a caixa e o cárter do motor. Acabou-se!».

Mas obviamente que foi no dia seguinte que a selectividade do traçado fez mais vítimas: nada menos do que 17 equipas. Ainda durante a manhã, João Ramos retira-se após ficar sem direcção assistida no RAV4, para depois ser a vez de Rui Sousa abandonar a perseguição ao líder, no seu caso, pela quebra de uma rótula da suspensão do Proto D-Max. O primeiro sector deixa ainda de fora José Dinis Lucas, Carlos Oliveira, António Murjal e o estreante Gonçalo Araújo, que antes de ver o motor do 306 Proto sobreaquecer, forçando-o a parar a 20 km da meta, tinha já acusado dois furos.

À tarde, as baixas principais foram protagonizadas por Filipe Campos, após se agravarem os problemas na caixa de direcção do Mégane Proto, e Helder Oliveira, este por quebra da caixa de velocidades do Toyota, enquanto Luís Costa e José Gameiro se viram arredados da classificação final mas em consequência de despistes.