Bólides ”à la pata”
Quem já assistiu ou participou em alguma prova de carrinhos de rolamentos sabe que o ruído é uma constante. Um silvo grave permanente. Em Portugal, em especial a norte do Tejo, abundam as provas. Há mesmo um campeonato nacional (não oficial), em que participam cerca de 20 ou mais pilotos, oriundos de perto de 12 associações e grémios recreativos e/ou culturais.
A associação Juventude de Sanguêdo, concelho de Santa Maria da Feira, tem pergaminhos nesta matéria, pois em Dezembro passado organizou a XXVII Descida, e organiza o campeonato nacional vai para 8 anos. José Monteiro, da organização revela que para 2008 os moldes ainda não estão definidos, pois “há mais pessoas a querer entrar”.
Actualmente, as cerca de 12 associações designam 2 ou 3 pilotos para representar a “escudaria” e ao mesmo tempo, devem organizar um grande prémio (descida). O mau tempo não é impeditivo da realização das provas, mesmo das nocturnas. Cada prova ou descida, tem o seu regulamento próprio, mas afinam todos pelo mesmo diapasão: uso obrigatório de capacete e outras protecções, peso máximo dos carros, diâmetros dos rolamentos, proibido o uso de pés e mãos para impulsionar o carro e outras. Mas estamos a falar de monolugares de competição.
Porque também há quem dê (ainda) mais asas à imaginação e faça carros com duplo assento, ou mesmo múltiplos, com formas desde banheiras a embarcações, passando por caixões e carros de supermercado. Ou um singelo tronco tosco com dois eixos. Desta forma, estes participantes – no campeonato ou em muitas outras provas – correm sem o fito de ganhar, numa postura semelhante à de uma prova de exibição.
Certo é que José Monteiro garante que os carros – no campeonato – atingem velocidades na casa dos 60 / 70 km/h, em percursos que chegam a ter 12% de inclinação numa extensão de 2,5 km (como é o caso de Arouca). “Este percurso faz-se em 5 minutos, mas é dos maiores. Em média, demoram minuto e meio a fazer entre 600 a 900 metros”.
O mesmo responsável estima que “quem se equipa a rigor, junto com carro, pode gastar entre €500 e €700”. Afirma ainda que “há quem encomende a construção de carros a outrem”, mas não tem constatado haver um ‘mercado de usados’.
Algumas povoações, como Ruílhe, Braga e Várzea Cova, Braga têm já espaços a que designam o “rolódromo”.
A realização de cada prova implica o corte de via pública, mas até à data não há registo de impedimento por parte das autoridades locais de cada prova. Bem pelo contrário. Existe o apoio possível, bem como das forças policiais e de serviços de emergência médica. “Felizmente, os acidentes resultam em escoriações, mesmo num acidente, quando o carro capotou”, revela José Monteiro.
Mais informação em: http://carrinhosrolamentos.com.sapo.pt/
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