Kris Meeke: “Só com melhor conhecimento do traçado poderia ter discutido tempos com os mais rápidos!”

Tendo em conta as suas boas prestações em pisos de terra, por exemplo com as vitórias em Curitiba e nos Açores, a decisão de Kris Meeke, líder do IRC ter vindo ao Rali Vinho Madeira em vez de ir à Rússia, uma prova em pisos de terra, não terá sido a melhor, pois a oposição na Rússia era bem menor do que a que teve na Pérola do Atlântico. Talvez o facto de ter vencido no asfalto belga o tenha feito pensar que na Madeira seria possível um resultado melhor que o quinto que obteve, mas a verdade é que enquanto o Rali de Ypres é basicamente composto por grande rectas e travagens fortes para curvas de 90º a Madeira é bem diferente, e para se vencer não chega ser o melhor piloto e ter um bom carro:

“Foi um rali bem complicado, e se a Córsega tinha no passado 10.000 curvas, na Madeira devem existir pelo menos 5000 e são todas ‘cegas’. Só com muito conhecimento do traçado poderia ter discutido tempos com os pilotos que foram mais rápidos!”, referiu.

No campeonato, tem agora mais cinco pontos que Kopecky, mas a próxima prova é em casa deste, na Rep. Checa e daí tudo pode ficar mais clarificado, se bem que a vitória de Giandomenico Basso na Madeira pode ter ‘lançado’ a sua candidatura, pois apesar de estar mais longe, não atirou a toalha, o mesmo se podendo dizer de Freddy Loix, se bem que para este piloto, é a regularidade e experiência que lhe permitem estar nos lugares cimeiros e não a rapidez.