Miguel Barbosa vence Baja TT Idanha-a-Nova e sagra-se campeão
Com efeito, depois de ter dominado a superespecial, Barbosa e Velosa mostraram-se sempre os mais rápidos em competição, embora ainda tenham contado com um ligeiro problema no seletor da caixa de velocidades que os limitou um pouco. No final, contudo, a satisfação era natural e evidente da parte de Barbosa.
“Objetivo cumprido! Queríamos ganhar e conseguimo-lo e, com isso, os títulos de todo-o-terreno de 2012”, referiu o piloto à chegada ao final do sector seletivo de cerca de 330 km. “Não foi uma Baja fácil, já que em algumas zonas do percurso o nosso carro revelou-se menos eficaz. De qualquer modo foi uma excelente prova e toda a equipa está de parabéns. Não posso deixar de agradecer aos meus patrocinadores, sem os quais nada isto seria possível, e sublinhar o fantástico trabalho desenvolvido pela Sports&You, Vaison Sport e pela JMS Systems ao longo de toda a temporada”.
Nas posições seguintes colocaram-se Ricardo Porém e Nuno Matos, que assim garantiram a manutenção da luta pelo vice-campeonato de TT e na quarta posição ficou João Rato, que assim venceu o Desafio Total Mazda, garantindo igualmente a melhor classificação absoluta de um Mazda no CPTT, marca que conseguiu terminar com todos os carros com que alinhou à partida para a prova.
Nas restantes categorias, de referir os triunfos de Francisco Gil (Nissan Navara) entre os T2 e de Vitor Caeiro entre os T8, ao passo que nos TT Classic foi Bruno Pinhão a marcar o ritmo, pese embora o piloto mais satisfeito no final fosse Joaquim Calado (quarto) que garantiu o título absoluto, já nesta prova.
Lei de Patrão nas duas rodas
Nas duas rodas, Mário Patrão esteve em grande forma, ao garantir mais um triunfo. Apostado em conseguir desde cedo uma margem que o colocasse a salvo dos ataques dos seus principais adversários, em especial Luís Ferreira (com quem luta pelo título de 2012), Patrão conseguiu no final do primeiro setor uma vantagem superior a três minutos face a Luís Ferreira, com Ruben Faria a ser o terceiro mais veloz no final do primeiro duelo do dia aos comandos da KTM Rallye 450 com que costuma participar nas longas maratonas a nível internacional. Entre os azarados do primeiro confronto estava António Maio, que ficou sem gasolina e se atrasou irremediavelmente, enquanto Luís Portela de Morais era vítima de uma queda que o colocou igualmente fora de prova.
No segundo setor seletivo verificaram-se mais problemas entre os homens da frente, com Ruben Faria a ser uma das vítimas devido à falta de ‘colaboração’ da sua KTM, abrindo o piloto algarvio caminho para que outros pudessem emergir na classificação. Mário Patrão foi apenas terceiro no segundo setor, mas o objetivo estava cumprido: o triunfo.
“Depois da vantagem que consegui de manhã não fazia sentido atacar. Eles que o fizessem. Vim num ritmo mais cauteloso depois de andar forte no troço grande. De manhã o piso estava fantástico e tirei vantagem disso mesmo. Agora é pensar em Portalegre e na luta pelo título”, referiu.
O mais veloz no troço da tarde foi António Maio, mas para ele a corrida estava arruinada devido aos problemas da manhã, restando-lhe a consolação de saber que tem ritmo para disputar os triunfos. Para Luís Ferreira, segundo na classificação das Motos, tudo está em aberto na luta pelo título.
“De manhã o piso estava excelente para a moto dele, mais potente que a minha 250. A minha perdia algo nas saídas porque o piso estava ainda demasiado encharcado, mas de tarde andei bem e consegui ser veloz. Tudo se decide na última prova”, referiu.
Hélder Rodrigues, a pensar no Rallye de Marrocos, ficou no lugar mais baixo do pódio, enquanto Paulo Felícia foi quarto na frente de David Megre.
Borrego e Monteiro vencem nas suas classes
Entre os pilotos das Moto 4, o triunfo sorriu sem grande surpresa a Roberto ‘Betp’ Borrego, naquela que foi a sua quinta vitória do ano, mantendo assim a sua invencibilidade no campeonato. O piloto da Yamaha terminou a prova com mais de quatro minutos e meio de vantagem para André Mendes, com Miguel Rocha a ganhar duas posições face ao prólogo do dia anterior para encerrar o pódio em Idanha-a-Nova. O quarto posto foi para David Jacinto, com Filipe Martins a ser o quinto.
Entre os Buggys foi Jorge Monteiro (Polaris) a garantir mais uma vitória no campeonato, acabando com mais de dois minutos de vantagem sobre João Lopes, o líder do campeonato. O degrau mais baixo do pódio foi para Nuno Tavares, também ele aos comandos de um Polaris RzR XP 900, ficando António Estevão na quarta posição com o Can Am por si desenvolvido. A fechar o lote dos cinco primeiros ficou Jorge Branco, numa prova onde pela primeira na história do campeonato nacional de TT a caravana de pilotos dos Buggys e UTV foi superior à dos Moto 4.
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