Milhares de cavalos à solta em Monza
Duas semanas depois de Spa-Francorchamps, Monza completa uma pequena sequência cheia de história do Mundial, num circuito que ficou praticamente sozinho no que respeita às suas características, desde que Hockenheim foi severamente amputado pela renovação levada a efeito no início da década de 2000.
Com quatro enormes retas, três chicanes e quatro curvas de alta velocidade, Monza é mesmo um caso aparte no calendário do Campeonato do Mundo e vai forçar todas as equipas a levarem asas completamente novas para a última etapa europeia do Mundial. Com a velocidade de ponta a ser o ás de trunfo para se ser competitivo em Monza, as equipas vão usar asas traseiras tão pequenas que poderão mesmo ter de renunciar à utilização dos ‘F-ducts’, por não haver vantagem prática em utilizá-los, dado o pouquíssimo arrasto que as asas de Monza geram.
A Ferrari joga em casa, mas é a McLaren a grande favorita, muito por conta do fabuloso motor Mercedes, sendo mesmo muito provável que a Red Bull seja batida na qualificação de sábado. Espera-se que os odis Red Bull sejam mais rápidos nas duas direitas de Lesmo e na impressionante Parabólica, mas a verdade é que o circuito tem quatro quilómetros de retas, pelo que a vantagem ganha nessas três curvas pelos red Bull – a Curva Grande é feita a fundo por todos os pilotos – não deverá ser suficiente para contrariar a vantagem que os McLaren MP4-25 vão ganhar nas retas. Do lado da Ferrari a única estratégia é atacar e lutar para vencer, pois Fernando Alonso já está a 41 pontos de Hamilton no Mundial e, se essa marca subir para mais de 50 pontos, as suas possibilidades de vencer o campeonato passarão a ser quase nulas.
Das restantes equipas, a Force India poderá ser a mais forte, graças à eficácia aerodinâmica dos VJM03, o que poderá levar à repetição do que aconteceu em Spa, onde os Mercedes oficiais foram batidos por todos os clientes da marca alemã. Já a Renault, Sauber e Williams terão tarefa complicada para repetir o andamento visto na Bélgica, pois a velocidade de ponta não é o forte dos seus monolugares.
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