Armindo Araújo: «Nada está perdido!»
Depois de terem chegado a vislumbrar no horizonte o lugar mais baixo do pódio, Armindo Araújo e Miguel Ramalho regressaram a casa em “branco”. A culpa foi do motor do Lancer Evo IX que traiu as suas aspirações e tornou agora as contas do título mais difíceis. Mas o sonho não acabou aqui…
Uma rápida vista de olhos pelas tabelas dos campeonatos é suficiente para perceber que o atraso não é decisivo. O actual líder do PWRC é Toshi Arai, mas o rali da Grécia foi a quarta prova do piloto japonês que até aqui conseguiu 29 pontos. Significa isto dizer que o máximo de pontos que Arai poderá somar ascende a 49, se ganhar as duas provas que lhe faltam, é claro.
Na segunda posição do campeonato está o campeão inglês em título, Mark Higgins, que realizou na Grécia a sua terceira prova. Só poderá somar 45 pontos, ainda e sempre no pressuposto de vencer as provas todas.
Entre todos os participantes do PWRC (salvo alguma grande e inesperada surpresa) os dois pilotos referidos são os que mais problemas podem causar a Araújo nas contas, e ainda que o piloto português dependa exclusivamente de si, teria de vencer as quatro provas que lhe faltam, quaisquer que fossem os resultados – destes – seus adversários.
As contas possíveis são, obviamente imensas, mas o melhor é mesmo ver a tabela abaixo, onde estão os pontos totais e ao lado, mais à direita os pontos máximos possíveis de obter pelos pilotos.
Intercooler e amortecedores condicionaram na Grécia
Depois do brilharete conseguido na primeira super especial do rali, onde venceu (ex-aqueou com Mark Higgins), Armindo começou, de imediato, a perceber que os amortecedores escolhidos para a prova não eram os mais adequados (a falta de testes na Grécia ou em troços de condições similares pagou-se caro), ao mesmo tempo que o novo propulsor (montado especificamente para esta prova) tinha dificuldade em oferecer toda a potência e binário normalmente disponibilizados, sobretudo, a baixos regimes como resultado dum problema de intercooler que motivava a falta de pressão do turbo.
Mas, ainda assim, o piloto português não virou a cara à luta e mesmo prejudicado pelo pó de Mirco Baldacci conseguiu terminar o primeiro dia dentro dos objectivos previstos ou seja, na quarta posição. Depois, na segunda etapa, ainda ascendeu ao terceiro lugar, mas os problemas de motor e de suspensão e uma “caricata” penalização fizeram-no regressar à quarta posição atrás do mais experiente Andreas Agner, antes do motor acabar mesmo por “entregar a alma ao criador” na segunda especial da terceira etapa, quando ensaiava um ataque ao segundo lugar pois, Juho Hanninen tinha acabado de desistir, deixando essa posição vaga para Mirco Baldacci.
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