Faltam três pontos a Bruno Magalhães
Pelo segundo ano consecutivo, Mortágua pode transformar-se no palco de consagração dos novos Campeões Nacionais de Ralis. Depois de Armindo Araújo e Miguel Ramalho terem ali selado, há precisamente um ano, a conquista do seu quarto título na competição, perspectiva-se agora idêntico desenlace para Bruno Magalhães e Paulo Grave, a quem bastam três pontos – o equivalente a um sexto lugar – para confirmarem o seu primeiro sucesso absoluto na modalidade, precisamente no fim-de-semana em que cumprem a sua 25º participação ao serviço da equipa Peugeot Total.
Prioridade ao título
Neste cenário, adivinha-se uma postura bem mais descontraída por parte do líder destacado do campeonato: «O nosso único desejo é sair de Mortágua com o título na bagagem. Andamos todo o ano a lutar por este objectivo, pelo que não queremos de modo algum desperdiçar esta oportunidade, adiando a decisão para a última prova. Assim, vamos tentar andar tranquilamente nos lugares que nos permitam antecipar esse objectivo, não exactamente a apontar para um sexto lugar, mas também sem corrermos os riscos que normalmente estão associados a uma candidatura assumida à vitória», admitiu Bruno Magalhães.
Assim sendo, aumentam as hipóteses de José Pedro Fontes poder estrear-se a ganhar com o Fiat Grande Punto S2000: «Independentemente da postura de cada um dos nossos adversários, vamos encarar este rali da mesma forma que os anteriores, andando sempre o mais rápido possível e tentando ganhá-lo», analisou, por seu lado, o piloto do Fiat Vodafone Team.
Despedida do Polo S2000
Fiel ao Subaru Impreza, Vítor Pascoal parece agora unicamente concentrado em preservar a terceira posição no campeonato, objectivo à distância de apenas três pontos, enquanto mais atrás aumentou a pressão sobre Fernando Peres que tem agora apenas seis pontos de vantagem sobre um muito regular Mex, numa luta da qual a Mitsubishi poderá retirar importantes dividendos para o Campeonato de Marcas.
Em tempo de despedida do VW Polo S2000, Nuno Barroso Pereira é outro dos nomes a reter na luta pelos lugares pontuáveis, juntamente com Bernardo Sousa, Pedro Meireles e os dois habituais concorrentes à Taça Nacional Diesel, Pedro Leal e Francisco Barros Leite, o agora líder isolado do Agrupamento de Turismo.
No capítulo das novidades, destaque para a estreia Renault Clio R3 nascido nas oficinas da ARC Sport, num primeiro teste competitivo que terá no regressado Adruzilo Lopes o seu protagonista.
No que respeita ao Challenge C2, a discussão pelo triunfo final mantém-se ao rubro, depois de Rodrigo Ferreira ter ascendido à liderança provisória na última prova, por troca com Frederico Gomes, e de Paulo Antunes ter reentrado na luta após destacada vitória no Rali Centro de Portugal.
O Rali de Mortágua é ainda pontuável, pela primeira vez, para o Campeonato Nacional de Clássicos – Ralis, constituindo também a penúltima etapa do calendário.
PONTOS A RETER
A realização de uma Super Especial (1,77 km) nas ruas da cidade, ao início da noite de sexta-feira, constitui a principal novidade da prova organizada pelo Clube Automóvel do Centro, este ano também pontuável para o Campeonato Nacional de Clássicos – Ralis (CNCR);
Sempre por ordem decrescente aos números de prova, a Super Especial será disputada em primeiro lugar pelos concorrentes ao CNCR e só depois pelos do Campeonato Nacional de Ralis (CNR);
A segunda etapa é uma cópia fiel da anterior edição do Rali de Mortágua, compreendendo uma dupla passagem especiais de Mortágua (24,62 km), Espinho (19,67 km) e Aguieira (15,48 km), num total de 121,31 km cronometrados;
O pelotão do CNCR apenas cumprirá a primeira secção, na manhã se sábado, saindo para a estrada 3 minutos após a última equipa do CNR, para um total de 61,54 quilómetros contra o cronómetro;
O Parque de Assistência volta a estar localizado no Aeródromo Municipal de Mortágua, enquanto as partidas e chegadas se mantêm no parque de estacionamento da Câmara Municipal de Mortágua, onde estão o secretariado e a sala de imprensa.
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