MotoGP não escapa à crise
Esta reunião é a reacção dos construtores à noticia do abandono da Kawasaki do MotoGP (que ainda não foi confirmado oficialmente) conhecida a semana passada e que foi o primeiro alerta para uma “crise anunciada” a que o campeonato de MotoGP não conseguiu escapar, e na qual as marcas vão debater diferentes propostas e tentar encontrar uma solução que permita reduzir os custos de forma a poderem suportar os custos da temporada 2009.
Depois do abandono da Honda na Fórmula Um e no campeonato norte-americano de Superbikes, da Suzuki e da Subaru nos ralis, o primeiro alarme nas MotoGP foi dado com o rumor de um possível abandona da Honda (prontamente desmentido pelo construtor nipónico), mas confirmado com a noticia da Kawasaki e ainda dos rumores sobre uma decisão idêntica por parte da Suzuki.
Redução do calendário em cima da mesa
Na reunião do Japão, em cima da mesa, poderá estar a redução do número de provas do “Mundial”, que actualmente integra 18 corridas, muito embora não parece que esta proposta tenha “pernas para andar”, pois em várias ocasiões foram os próprios construtores a recusarem-na.
O presidente da Federação Internacional de Motociclismo (FIM), Vito Ippolito, já fez saber que proporá aos construtores, o regresso ao sistema implementado nos anos 80 e 90, com a construção de motos competição/cliente que serão vendidas às equipas.
Estranha-se é que um dos principais interessados no tema a Dorna, continue num profundo silêncio, estranhando-se que o “patrão” Carmelo Ezpeleta, habitualmente muito activo e interventivo, continua também remetido ao “silêncio dos deuses”. Tanto a FIM como a Dorna, não poderão reservar para os construtores a solução para a crise, deveriam ter sido os primeiros a revelarem propostas na tentativa de encontrar soluções para uma crise que é de todos.
Entretanto, as reacções ao mais que provável abandono da Kawasaki não se fizeram esperar, vindas um pouco por todo o lado, havendo fortes possibilidades de Jorge Martinez Aspar ficar com a equipa Kawasaki, mas com um só piloto, John Hopkins. O outro piloto, Marco Melandri, poderá encontrar lugar na equipa Scot-Honda, como companheiro do japonês Yuki Takahashi, dado Fausto Gresini (Honda-Gresini), poderá prescindir de uma das suas quatro Honda RC212V, reservadas para De Angelis e Elias, para a equipa Scot, ficando cada uma das equipas apenas com três motos duas de corrida e uma de reserva, conseguindo assim uma importante redução nos custos. Os próximos dias prometem ser decisivos na luta contra a crise!
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