Ricardo Costa foi o primeiro vencedor do ano
O Rali de Montelongo, prova da Secção de Desportos Motorizados do FC Porto não só deu início ao calendário nacional de automobilismo e aos Campeonatos Open de Ralis, Clássicos de Ralis, Junior de Ralis e Regional de Ralis – Norte, como deu também a conhecer o primeiro vencedor do ano depois de prova equilibrada e com interessante luta pelo triunfo. Ricardo Costa, que no ano passado marcou presença em apenas três rondas, começou o ano em excelente plano, acabando mesmo por levar de vencida o bi-Campeão Nacional do Open de Ralis e um dos principais favoritos ao triunfo, Pedro Peres.
Costa, aos comandos do Mitsubishi Lancer Evo VI, entrou ao ataque para vencer as duas primeiras Classificativas para conseguir logo confortável margem de vantagem sobre o Campeão que, tal como no ano passado, defende o ceptro aos comandos de um Ford Escort Cosworth. Já com mais de 26 segundos de atraso para a liderança da prova Peres ainda tentou correr atrás do prejuízo, mas a verdade é que o tempo não volta para trás pelo que, apesar de ter terminado a prova com três vitórias (tantas como Costa), o Campeão em título teve de se contentar com o intermédio do pódio.
Um equilíbrio de prestações que deixa antever um Campeonato Open de Ralis ainda mais competitivo que nos anos transactos, mas onde pelo meio Ricardo Costa se apresentou como sério rival aos intuitos de Pedro Peres.
Enquanto isso, Luís Mota (Mitsubishi Lancer Evo IV) apresentou um início de temporada melhor que o de 2008. Ainda assim, o piloto não conseguiu o ritmo necessário para importunar os homens da frente, mas a verdade é que também não foi incomodado pelos demais concorrentes. Depois de ter sido quarto nos primeiros quilómetros competitivos do ano, Mota saltou para o terceiro posto, rodando sozinho ao longo de toda a prova na posição mais baixa do pódio.
Interessante foi a luta pelo quarto posto. Frederico Ferreira, aos comandos do Ford Escort RS 1800 dos Históricos 81, começou melhor neste plano, batendo Nuno Pina com o seu Peugeot 206 GTI. O homem do Escort RS 1800 foi ganhando tempo de forma gradual até à quarta classificativa, altura em que somava 3,5 segundos de margem. Contudo, Pina respondeu de forma inesperada no quinto troço para saltar para a frente de Ferreira quando faltava apenas uma classificativa. Não satisfeito com a desagradável surpresa, o homem dos Clássicos fez uso de todos os seus atributos para bater o rival e, já ao cair do pano, recuperar o quarto posto.
Mas a prova de Frederico Ferreira não foi positiva apenas pelo resultado à geral, já que o piloto levou de vencida de forma incontestável aquele que também foi o primeiro embate do ano no que toca ao Campeonato de Portugal de Clássicos – Ralis. Líder desta tabela classificativa desde o primeiro momento, Ferreira logrou levar a melhor sobre Aníbal Rolo (Renault 5 Turbo) com 19,7 segundos de vantagem que, tal como na classificação geral dos Clássicos, teve de se contentar com o segundo posto entre os H81. Logo atrás na tabela absoluta dos Clássicos, mas a quase dez segundos de distância, ficou o claro vencedor dos Históricos 74, Paulo Azevedo. O piloto do Ford Escort RS revelou-se demasiado forte para a concorrência, com Vítor Torres (Ford Escort RS) a ficar a cerca de 2m45s e António Freitas (Ford Escort RS) a fechar o pódio a três minutos e meio de distância.
Já no Campeonato de Portugal Júnior de Ralis o triunfo foi para André Pimenta (Skoda Fabia TDI), com o 17º posto da geral, que bateu António Freitas e Gil Costa (Citroën AX GTI). Quanto ao Regional de Ralis Norte, Ricardo Costa, tal como na geral, foi o vencedor, enquanto a não inscrição de Pedro Peres neste campeonato fez com que o segundo posto ficasse a cargo de Luís Mota, com este a bater Armindo Neves.
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