“É muito fácil de conduzir e fiquei mais tranquilo”

“Saio daqui muito satisfeito e atrevo-me a dizer que também mais tranquilo. Com efeito, correu tudo bem e fizemos cerca de 100 quilómetros sem o mais pequeno problema”. E pormenoriza: “O carro revelou-se mais fácil de conduzir do que esperava. Progride com enorme facilidade e o equilíbrio do chassis é simplesmente fantástico”. Contudo, e indo também de encontro às suas expectativas, Carlos Sousa ficou um tudo ou quanto desiludido com as potencialidades do motor turbodiesel: “É algo que toda a gente já sabe”, disse um pouco a medo. “Há algumas questões de electrónica para evoluir, isso é certo. Mas esperemos que o conjunto consiga ultrapassar esse handicap”.

Relativamente à prova deste fim-de-semana, Carlos Sousa mantém o dicurso prudente, embora deixe entender que parte agora bem mais confiante que antes deste primeiro contacto com o Racing Lancer: “Sim, é verdade que fiquei mais tranquilo. Mas prefiro continuar a ser prudente. Não estou preocupado com o resultado e quero, antes de tudo, saber onde me situo face às concorrência”. Contudo, e revelando algum optimismo, acrescentou: “Sei que vou andar rápido e que se tudo correr isto vai difícil para os outros dois pilotos (referindo-se a Miguel Barbosa e Filipe Campos, ndr)”.

A estreia do novo carro foi ainda acompanhado do baptismo com o novo navegador, Luís Ramalho: “Para já, nada a dizer. Hoje foi só um teste e a presença do navegador foi mais para contra-balançar (risos)”. Quanto a patrocinadores, para já a única presença no carro é da TMN. “É o único patrocinador que está fechado, embora mantenha ainda negociações com outros eventuais parceiros”, concluiu o piloto que em 2009 completa 20 anos de carreira.

Jorge Rodrigues