Sébastien Loeb: “Parece que foi ontem que ultrapassei o Sainz”

Comemorando as suas 50 vitórias no Mundial de Ralis, Sébastien Loeb não podia deixar de ficar indiferente a este mágico número. Para o francês da Citroen, não foi fácil não pensar nesse acontecimento ao longo de todo o fim-de-semana, mas não foi isso que lhe tirou concentração: “na verdade, pensei várias vezes nisso, mas não rezei para que acontecesse. Já tinha ganho os dois primeiros ralis da temporada, mas o Rali de Chipre era um evento mais específico e muito diferente dos dois primeiros. Ainda assim, sabíamos que podíamos ser competitivos. Quando ultrapassei o Carlos Sainz nas 26 vitórias não acreditava que fosse muito mais longe. E parece que foi ontem!”.

Mas será que foi um desafio disputar um rali com dois tipos de piso diferente? Segundo o piloto alsaciano, “não. Fiquei contente quando soube que o rali seria misto. Na verdade, só teria ficado mais se o rali fosse exclusivamente de asfalto! Neste rali, os troços de asfalto teriam sido muito divertidos com slicks, mas respeito a decisão dos pneus de terra por uma questão de orçamento. O equilíbrio no ‘set up’ do C4, no entanto, foi bem conseguido, mas tivemos que ter alguma atenção para evitar furos. Para os espectadores foi de certeza divertido verem os carros a derrapar, mas não acho que tenha sido muito estimulante para os pilotos”.

Mas qual foi afinal a estratégia para vencer o rali? Depois da vitória estar no papo, Loeb confessa que passou por “construir uma vantagem tão grande quanto possível no primeiro dia e geri-la depois disso, apesar de ter consciência do risco que seria ser o primeiro na estrada no segundo dia do rali sobretudo porque também teria que medir o pulso aos adversários”.

Martin Holmes