Pedro Peres arrebata novo triunfo no Open de Ralis
Dois líderes, e dois vencedores de Especiais, e um total de 14 trocas de posições entre os cinco primeiros, ao que se juntam ainda mais quatro por parte do desistente Ricardo Costa, são elucidativos das lutas que se verificaram ao longo de todo o Rali. Relate-se então esta emotiva jornada do CAMG que levou os pilotos de novo à região Centro do País.
Ricardo Costa (Mitsubishi Carisma Evo VI) começou melhor ao levar de vencida a Super Especial, mas um problema com o Turbo ditou forte trambolhão na classificação. O vencedor da primeira jornada da época perdeu quase minuto e meio para Peres na 2ª Classificativa, caindo para o 28º posto da geral. Costa ainda respondeu com ritmo muito forte, triunfando nos três Troços que se seguiram, mas tal não foi o bastante. Não só Peres rodava tranquilo na frente, sem necessidade de ser o mais rápido para ganhar a prova, como o piloto do Carisma voltava a ser tocado pelo azar e, em claro contraste com o líder da classificação, somava o terceiro nulo consecutivo depois de um despiste na 6ª Especial proposta pelo CAMG. Um desaire que deixa o piloto definitivamente fora da corrida ao ceptro.
Enquanto isso, outros motivos de interesse reclamavam as atenções do público, nomeadamente o que concerne à contenda pelas demais posições do pódio. Um particular onde João Ruivo (Fiat Stilo) levou a melhor, mas a custo. Ruivo não começou bem ao assinar o oitavo crono, mas tratou de refazer a mão logo na segunda Especial, em que subiu a sexto. O piloto do Stilo deu continuidade à recuperação e entrou em luta directa com Luís Mota (Mitsubishi Lancer Evo IV). A trocarem argumentos até ao final da prova, os pilotos mudaram de posições por três vezes ao longo do Rali, com Ruivo a ascender ao segundo posto a meio da competição, mas a descer ainda a quarto antes de se colocar definitivamente no intermédio do pódio. Ainda assim, Ruivo só viu o resultado garantido com a chegada ao último Parque Fechado, já que Mota, que havia começado a prova em terceiro, terminou apenas a 5,5 segundos de distância.
Mas, e não se tratasse o Rali Vidreiro de uma ronda do Open de Ralis, a animação não se ficou por aqui. Nuno Pina (Peugeot 206 GTI) e Daniel Ribeiro (Peugeot 206 GTI) também estiveram em plano de destaque. Os dois pilotos rodaram com relativa proximidade, Ribeiro chegou mesmo a estar à frente de Pina após a 5ª Especial, e ocuparam posições nos três primeiros, com destaque para Nuno Pina que, além de ter sido segundo, imiscuiu-se mesmo na luta entre Ruivo e Mota. Mas acabaram por ter de se contentar com os quarto e quinto postos, respectivamente.
Aníbal Rolo quebrou hegemonia de Frederico Ferreira
Já no que respeita ao Campeonato de Portugal de Clássicos – Ralis, que também disputaram a quarta jornada no Rali Vidreiro, Aníbal Rolo colocou ponto final no domínio de Frederico Ferreira desde o início do ano. Líder desde a Super Especial e vencedor de seis das sete Classificativas, o piloto do Renault 5 Turbo não teve dificuldades em bater o líder da classificação. De facto, Ferreira começou por ser terceiro com o seu Ford Escort RS 1800 mas, apesar de ter triunfado numa Especial, não conseguiu levar a melhor sobre o seu mais directo rival na corrida ao título. Um desfecho que deixa antever fortíssimos despiques pelo ceptro nas duas jornadas que faltam ainda disputar entre os homens das máquinas mais antigas. Enquanto isso, José Pedro Figueiredo (Datsun 1200) terminou no mais baixo do pódio após ter começado com o sexto tempo na Super Especial. Figueiredo ainda foi terceiro, mas acabou por ceder ao ritmo mais forte dos rivais na antepenúltima Classificativa para levar a melhor sobre Vítor Torres (Ford Escort RS2000).
André Pimenta venceu nos Júnior
Quanto aos mais novos do Campeonato de Portugal Júnior de Ralis, André Pimenta foi pela terceira vez esta temporada o mais lesto. O piloto do Skoda Fabia TDI iniciou a prova com um ritmo mais tranquilo, sendo terceiro na Super Especial, para só depois começar a subir na tabela classificativa, algo que não demorou muito. Ao cabo de três tiradas cronometradas já o líder do Campeonato ocupava o primeiro posto, beneficiando também da desistência de Francisco Grilo (Citroën C2 RS) devido a despiste. A partir deste momento, Pimenta tratou apenas de dilatar de forma gradual a vantagem sobre os demais. Uma tarefa que se tornou mais fácil logo na quarta Classificativa dado o abandono de Manuel Martins (Fiat Punto HGT) também devido a saída de estrada. Com quase 50 segundos de margem sobre o mais directo opositor, e sem ninguém a conseguir apresentar tempos melhores, o jovem piloto do Fabia TDI não teve dificuldades em levar de vencida o Rali. Enquanto isso, Pedro Tavares garantia a segunda posição de forma tranquila. O jovem do Citroën Saxo S1600 foi quem começou melhor a prova, mas depois perdeu algum tempo e chegou mesmo a estar em forte luta com Daniel Nunes (Citroën Saxo), que no final se deixou atrasar para concluir em terceiro.
Luis Mota venceu no Regional
A fechar, referência à primeira vitória do ano de Luís Mota no Campeonato Regional de Ralis Centro (VSH) deste ano. O homem do Lancer Evo IV não teve problemas em triunfar nesta segunda ronda do ano com pouco mais de dois minutos de margem sobre Gil Antunes (Opel Astra) e Paulo Correia (Peugeot 106). Um resultado que, em conjunto com a desistência por avaria no Hyundai Coupé Kit Car do então líder da classificação Armindo Neves, levou Mota ao primeiro posto do Campeonato.
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