David Richards: “MÍNI Countryman foi escolhido por computador!”
Quando a Subaru anunciou em Dezembro de 2008 que estava de saída do Mundial deixando orfão o ‘imberbe’ Impreza S15 2009 WRC, era tempo de mudança. Foi esse o golpe que impulsionou a Prodrive no projeto seguinte e esse chamava-se BMW MINI. O primeiro passo foi analisar os ralis e escolher que carro a empresa gostaria de desenvolver.
David Richards, o cérebro da equipa, explica como tudo aconteceu: “hoje não se pode perguntar a um construtor se tem algum pote de ouro e esperar que ele diga que sim e que nos autorize a desenvolver os seus carros. As prioridades vão agora noutras direções. Assim, a primeira intenção da Prodrive foi identificar que modelo seria ideal para transformar num sucesso e ver se isso conduzia ao entusiasmo de uma marca”. O critério foi, por isso, conceber um design de carro ‘genérico’ ideal e de acordo com isso procurar no mercado algo que encaixasse no critério. Foi este o processo que pavimentou o trajeto da Prodrive em Banbury até à BMW em Munique.
Esta pesquisa do tal ‘carro genérico’ demorou três meses. E a escolha acabou por sair de uma lista de 12 outros carros de série. Inicialmente o MINI Clubman não estava na lista porque era demasiado curto para cumprir o regulamento da FIA e debaixo do capot as dimensões do motor também eram demasiado limitadas. Mas, “depois ouvimos falar que o novo Countryman R60 nasceria em 2010. Quando oferecemos ao nosso computador as suas especificações técnicas rapidamente ele nos disse que este era um dos três melhores carros da lista. Em junho de 2009 estávamos em negociações com três construtores, mas a marca que nos entusiasmava realmente era a MINI e foi uma combinação de fatores como o tamanho, a disposição, o peso, a força que nos levaram a escolher o Countryman, recorda Richards.
Em dezembro de 2009 foi obtido o acordo com a BMW para aceder a toda a informação técnica sobre o carro, mas como o Countryman só seria comercialmente lançado em setembro de 2010, tudo tinha que ficar no segredo dos deuses. Isso levou a muita especulação, mas, na verdade, por essa altura, já cerca de 50 pessoas trabalhavam no desenvolvimento do MINI…
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