Temporada do MotoGP promete emoções fortes
O australiano voltou a estar em grande forma nos testes de inverno, novamente dominando os ensaios, mas resta esperar se Stoner conseguirá transpor esse favoritismo para a corrida noturna do Qatar. O seu primeiro rival está na mesma equipa, Dani Pedrosa. Arreliado ao longo dos últimos anos por lesões que lhe retiraram muitas das possibilidades de lutar pelo campeonato, o espanhol parte novamente com o objetivo de lutar pelos triunfos.
Jorge Lorenzo é o outro dos candidatos naturais ao título, com a sua Yamaha. O piloto espanhol foi, no ano passado, o rival máximo de Stoner mesmo com uma máquina que não estava à altura das Honda e este ano parte como uma das forças a ter em conta. A seu lado terá novamente Ben Spies, que poderá este ano voltar a mostrar o seu valor e batalhar com os melhores.
Depois, existe a incógnita Valentino Rossi. O talentoso piloto italiano teve uma temporada de 2011 aquém das expectativas, em parte graças a uma Ducati que nunca esteve a par das Honda e Yamaha. Para 2012, as indicações dadas pelos testes de inverno acabaram também por não mostrar grandes indícios de uma Ducati ao nível de Stoner e Lorenzo, mas um piloto como Rossi nunca se pode descartar do leque de protagonistas.
Mais atrás, num segundo pelotão, estão as Yamaha da Tech3, pilotadas por Andrea Dovizioso (que disse adeus às Honda) e Cal Crutchlow, bem como as Honda da Gresini, com Alvaro Bautista (que tomou o lugar do malogrado Marco Simoncelli) e Michele Pirro e as Ducati de Hector Barberá e Karel Abraham. Novidade a ter em conta e que permite ter grelhas bem mais compostas são as CRT (Claiming Rules Teams).
Na prática, estas equipas privadas poderão usar motos construídas por fabricantes que não fazem parte da associação de marcas oficiais do MotoGP (Honda, Yamaha e Ducati), usufruindo de vantagens técnicas como um depósito de combustível maior (24 litros em vez de 21) e um total de 12 motores por piloto ao longo da época (em vez de seis). Os chassis continuarão a ser protótipos e os motores serão baseados em blocos de série, colocando o valor comercial de uma CRT em cerca de um milhão de euros. No entanto, as novas regras estipulam que Honda, Yamaha ou Ducati podem adquirir o motor de uma CRT no final de uma corrida, pagando para isso 20 mil euros (com transmissão incluida) ou 15 mil euros (sem transmissão), num máximo de quatro aquisições por construtor.
Os dados estão lançados para uma época cheia de emoção e lutas em pista.
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