Espaço para estreias no Campeonato de Portugal de Ralis
No ano passado o Rali Casinos do Algarve ficou marcado por algo insólito, já que o piloto mais rápido na estrada não foi o vencedor final. Para a FPAK, o vencedor foi Pedro Meireles, mas para quem viu na estrada o rali, o piloto espetáculo foi Ricardo Teodósio, que foi mais rápido que todos os outros vencendo oficiosamente.
Este ano essa situação pode voltar a suceder, até porque os protagonistas desta competição não vão rumar ao sul do país. De facto, Ricardo Moura, Pedro Meireles e Pedro Peres não vão dar espetáculo nas classificativas desenhadas na serra de Monchique, pelo que está aberta a oportunidade para uma vitória de um piloto das duas rodas motrizes, recaindo o maior favoritismo em Ivo Nogueira e em João Silva.
Nogueira acabou de conquistar em Mortágua o título nacional da categoria 2 Litros/2 Rodas Motrizes e vem embalado por três vitórias consecutivas neste campeonato, pelo que poderá mesmo ser apontado como o grande candidato à vitória. Contudo, terá que contar com a forte oposição de João Silva, piloto que já este ano andou pela Academia do WRC de Ralis, mas que regressou à realidade nacional na Marinha Grande. Silva saiu de estrada logo a abrir o rali nessa jornada, mas em Mortágua travou uma luta interessante com Ivo Nogueira e acabando por levar a melhor sobre este último. Este promete ser, por isso, um duelo emocionante entre os dois últimos campeões 2L/2RM pela vitória do rali, que poderá levar uma das marcas francesas – Citroën (Nogueira) e Renault (Silva) – de volta às vitórias no Nacional de Ralis.
Outros nomes capazes de realizar uma boa prova brilhar no Casinos do Algarve são Paulo Neto (Citroën), Renato Pita (Renault) e Pedro Leal, embora este último conte novamente com um carro pouco competitivo, o Peugeot 206 que já utilizou em Mortágua.
Foco de interesse poderá ser a Taça de Portugal de Ralis, embora também aqui o título já esteja entregue a Vítor Pascoal. No entanto, esse facto pode permitir a que todos os pilotos andem sem pressão, procurando acima de tudo dar espetáculo, e que a luta pela vitória possa envolver vários concorrentes.
Este é o último rali da temporada, uma época que não vai deixar saudades, pois o número de inscritos foi invariavelmente reduzido em quase todas as provas, algo que não minimiza o domínio exercido por Ricardo Moura, de tal maneira evidente que o açoriano não deixou espaço para surpresas. 2013 promete novidades mas, infelizmente, não aquelas que os adeptos gostariam. O número de provas vai ficar reduzido a cinco (deixam de contar o Rali de Portugal, o Rali dos Açores e o Rali da Madeira), continuando a FPAK a separar o CPR do Open (este com 10 ralis), algo pouco compreensível numa altura em que os clubes se debatem com grandes dificuldades económicas.
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