Quinta para Sébastien Loeb
Sébastien Loeb confirmou há pouco a sua quinta vitória na prova monegasca, tornando-se assim no mais vitorioso piloto de sempre no mítico rali. O piloto francês aproveitou o facto das especiais se encontrarem quase totalmente secas para impor desde muito cedo o seu Citroen C4 WRC, não dando qualquer hipótese à concorrência. Mikko Hirvonen foi segundo, posição que só logrou alcançar devido aos problemas de turbo que afligiram Daniel Sordo no terceiro dia de prova, pois até lá os dois homens da Citroen não permitiram quaisquer veleidades ao finlandês.
A luta mais interessante acabou por ser a que foi travada por Chris Atkinson e François Duval, pelo terceiro lugar, com o australiano a ver a sua vantagem diminuir drasticamente no derradeiro dia de prova, chegando à penúltima especial com apenas 1.1s de vantagem, e com tudo por decidir no Circuito do Mónaco. Aí, os dois pilotos obtiveram o melhor crono…ex-aequo, o que permitiu à Subaru fazer companhia à Citroen e à Ford no pódio de abertura do Mundial de Ralis de 2008.
Quinta vitória de Loeb
O feito de Sébastien Loeb e tão ou mais notável, já que desde o Rali de Monte Carlo de 2002, só Marcus Gronholm derrotou na estrada o francês, em 2006. Apesar de constar no currículo de Tommi Makinen, a prova de 2002 foi ganha na estrada por Loeb, e só uma penalização devido a uma irregularidade lhe retirou a vitória.
Assim, o francês, deixou a “companhia” de Tommi Makinen, que venceu em 1999, 2000, 2001 e 2002. Walter Rohrl venceu em 1980, 1982, 1983 e 1984. Curiosamente, há mais três pilotos com três vitórias: Carlos Sainz: 1991, 1995 e 1998. Sandro Munari: 1975, 1976 e 1977, e Didier Auriol, 1990, 1992 e 1993. Mais um recorde que ficará na história, para Loeb.
Petter Solberg voltou a não ser feliz em Monte Carlo, mas curiosamente, com o quinto posto, obteve o seu melhor resultado de sempre. Irónico, no mínimo. Alguns problemas no Impreza não lhe permitiram continuar a lutar com Atkinson e Duval pela posição.
Galli sem ritmo
Gigi Galli realizou uma prova muito cautelosa, preferindo resguardar-se das armadilhas em que a prova é fértil, optando por ganhar ritmo, mas nas provas de terra terá de se contar com ele para a obtenção de melhores resultados.
Jean Marie Cuoq foi sétimo, com o francês a aproveitar bem o conhecimento que tem da prova, e as desistências ou os atrasos à sua frente. Per-Gunnar Andersson fechou os lugares pontuáveis, dando à suzuki um ponto na sua estreia em Monte Carlo.
Sordo e Latvala infelizes
Notas finais para Daniel Sordo, Jari-Matti Latvala, Henning Solberg e Matthew Wilson. O espanhol teria logrado conseguir a segunda posição, a exemplo do ano passado, caso o turbo do seu C4 WRC, não tivesse entregue a alma ao criador. A insatisfação do espanhol era perfeitamente visível, pois o C4 é fiável, mas quando avaria…é quase sempre o seu.
A estreia de Jari-Matti Latvala na equipa oficial da Ford quase não pode considerar-se pior! Um furo no primeiro troço resultou logo num atraso de quatro minutos, que não mais viriam ser recuperados pelo finlandês, e no final, nem sequer conseguiu entrar nos lugares pontuáveis para as marcas, sendo mesmo Dani Sordo que “levaria” o último para a sua equipa.
No que a Henning Solberg e Matthew Wilson diz respeito, passaram pelo Rali de Monte Carlo quase despercebidos. A Stobart tem agora nomes como Duval ou Galli, pelo que é natural que pouco se ouça falar de Solberg e Wilson. Não foi a sua prestação que decaiu relativamente ao ano transacto, mas sim a qualidade dos opositores que subiu…muito. Talvez consigam andar na frente dos Suzuki, pelo menos de um, e na luta com Al Qassimi e outros privados, mas nada mais do que isso.
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