S. Loeb: «Seria fantástico vencer na nossa 100ª prova»
A Citroen irá ter pela primeira vez no Mundial de Ralis três C4 WRC à partida, os dois habituais para Sébastien Loeb e Daniel Sordo, e um terceiro, privado, para o piloto estónio, Urmo Aava, numa prova em que é tradicionalmente difícil para a marca, já que os “especialistas” estão do lado dos adversários.
Neste contexto, os papéis invertem-se e agora é a vez de Loeb e Sordo andarem a perseguir Mikko hirvonen e Jari-Mari Latvala, que em ocndições normais, irão dar cartas na prova sueca, com desvantagem para Loeb a agravar-se por ser o primeiro piloto na estrada.
Contudo, e porque falamos de Loeb, a questão nunca é assim tão linear e se o ano passado o favoritismo ia todo para Marcus Gronholm, que venceu, já este ano as hipóteses do francês aumentam um pouco, ainda que hirvonen seja um claro favorito.
Com as suas estradas de neve com perfil suave, o Rali da Suécia é uma das provas preferidas de muitos pilotos: “conduzir nestes caminhos congelados muito rápidos é excepcional”, exclama Loeb. “Estar constantemente a deslizar a velocidades muito elevadas, posicionar o automóvel, tentar manter as derivações, utilizar os muros de neve para manter uma boa trajectória… Sempre que a aderência proporcionada pelos pregos é boa, este é um rali genial para se disputar”, referiu.
Esta última observação é confirmada por Dani Sordo que evoca as dificuldades do Rali da Suécia: “quando os pregos “mordem” no gelo, chega-se mesmo a poder “brincar” com o automóvel e é muito agradável. Se, em contrapartida, a camada de neve impedir os pregos de se cravarem, torna-se muito difícil conseguir ter uma pilotagem precisa. Quando se conhecem as velocidades atingidas na Suécia, compreende-se que não seja uma ronda fácil. É necessário ter muita experiência neste terreno e não é por acaso que muito poucos pilotos não escandinavos se tenham conseguido impor em Karlstad. É a minha terceira participação e o meu objectivo será tentar trazer pontos à Citroën”.
Pneus: Equação com muitas variáveis
“Quando fizemos os nossos ensaios de inverno, tentámos efectivamente preparar esta prova tão específica”, explicou Xavier Mestelan-Pinon, responsável técnico da Citroën Sport. “Vários parâmetros têm de ser contabilizados, como as temperaturas negativas, as velocidades médias elevadas, a presença dos muros de neve e o importante tempo de resposta
entre o momento em que o piloto dá o seu golpe de volante e a altura em que o automóvel reage. Este fenómeno é provocado pela estreiteza dos pneus e a fraca superfície das rodas em contacto com o solo. Por falta de neve, este rali pode tornar-se muito exigente para os amortecedores. A terra congelada aparece, o solo torna-se muito mais irregular e agressivo para a mecânica. Este ano, o regulamento impõe-nos só um tipo de pneus com pregos, os Pirelli Sottozero, enquanto nas épocas precedentes, podíamos escolher o comprimento dos pregos.”
“É um dado importante sobre o qual nós, tal como as restantes equipas, não temos praticamente
experiência”.
Na Suécia, Sébastien Loeb e Daniel Elena irão assinalar a partida da sua 100ª prova no Mundial: “É de facto um número redondo, mas não lhe posso dar demasiada importância”, revela Loeb. “O nosso objectivo será tentar ganhar. Não será fácil. Deveremos ser nós a abrir a estrada, o que é frequentemente uma desvantagem na Suécia. Adicionalmente, os nossos adversários querem voltar a pontuar após o Monte-Carlo e a batalha será renhida. Seria fantástico se conseguíssemos impor-nos na 100ª prova, mas sei também que há pontos importantes a conquistar para os dois campeonatos e adaptarei o meu ritmo em função dos acontecimentos…”
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