Latvala: O mais jovem vencedor de sempre
Confirmou-se! Jari-Matti Latvala assegurou a sua primeira vitória no Mundial de Ralis, tornando-se assim no mais jovem vencedor de sempre, suplantando um recorde que datava de 1980, quando Henri Toivonen venceu o Rali da Grã-Bretanha aos 24 anos e 86 dias. Sem ter ainda completado 23 anos, o jovem recruta da equipa oficial da Ford entrou na história dos ralis ao bater um recorde com 28 anos. Com a obtenção da segunda posição, Mikko Hirvonen comanda agora o Mundial com uma vantagem de seis pontos para Loeb e Latvala. No PWRC Armindo Araújo e Bernardo Sousa pontuaram, ao obter a sétima e oitava posições.
Depois do desaire em Monte Carlo, o jovem finlandês surpreendeu tudo e todos, não tanto pela vitória em si, mas mais como a clareza com que foi ganhando tempo a Mikko Hirvonen, que nunca conseguiu colocar-se em condições de recuperar tempo, cedo percebendo, no início da segunda etapa (3º dia) que pouco haveria a fazer, e arriscar com as condições de piso em que decorreu toda a prova era pouco menos que suicida.
Assim, Hirvonen saiu com a sua “liderança” na equipa oficial da Ford “comprometida”, mas, curiosamente, em das provas, já “leva” seis pontos de avanço sobre Loeb e Latvala, pelo que o Mundial irá ter certamente muita animação nas próximas provas, pois apesar deste não ser o terreno preferido do francês, já nas sete próximas provas do Mundial, todas em terra, não só Loeb não terá claramente a vantagem do seu lado, como os dois finlandeses não terão a mesma desvantagem que tiveram em Monte Carlo. Auguram-se bons tempos e muito equilíbrio para o Mundial.
Dor de cabeça positiva para Wilson
Com esta vitória de Latvala, a Malcolm Wilson tem agora um “bom” problema para resolver, pois, de repente, tem dois “galos” para o “poleiro” deixado vago por Marcus Gronholm, e para Sébastien Loeb, que saiu da Suécia – a sua 100ª participação no WRC – com duas desistências…e uma multa devido a excesso de velocidade, tem agora não um mas dois adversários que lhe poderão dar dores de cabeça. Uma questão a ver nos próximos ralis de terra.
Com a desistência de Loeb bastante cedo, Hirvonen acabou por optar jogar pelo seguro e manter o segundo lugar, passando assim a liderar o Mundial, e caso não “faça” pior do que segundo, só perderá a liderança daqui a quatro ralis. Com as desistências e atrasos entre os homens da frente, Gigi Galli repetiu o melhor resultado da sua carreira no Mundial e proporcionando à marca “oval” um pódio completo, mas que fica longe das cinco primeiras posições da Lancia no Rali de Portugal de 1990, com Carlos Bica lá pelo meio.
Petter Solberg foi quarto, e cedo se percebeu que estava na Suécia para terminar com o máximo de pontos possíveis, pois “abdicou” logo após ter vencido a super-especial de abertura da prova, pois sabia que não tinha carro para ir mais longe, por isso, optou por ir até onde podia…
Luta interessante pelo quinto posto
Boa luta entre Matthew Wilson e Andreas Mikkelsen pela quinta posição, que só terminou com a desistência, com a meta à vista, do filho do director da M-Sport. Com esta desistência, Daniel Sordo aproveitou para ascender ao sexto lugar, depois de uma prova repleta de garra e onde recuperou de último depois da penalização de cinco minutos infligida por ter trocado de motor. Sem esses cinco minutos extra, o espanhol teria mesmo terminado no pódio.
A Suzuki que não esteve tão bem como em Monte Carlo, embora Toni Gardemeister, sétimo, tenha alcançado o melhor resultado pela equipa até ao momento, mas os SX4 voltaram a enfrentar problemas de transmissão e motor, este último suficientemente grave para terminar com as aspirações da estrela local Per-Gunnar Andersson.
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