«A classificação antes da desistência mostra o potencial do SX4 WRC»
Os dois Suzuki SX4 WRC foram forçados a abandonar o Rali do México, primeira prova de terra do Mundial de Ralis de 2008, novamente devido a problemas com os motores dos dois SX4 WRC.
Motor é grande dor de cabeça
P-G Andersson iniciou a prova da melhor maneira rubricando tempos dentro dos oito primeiros nas três provas especiais de classificação que iniciaram o rali, mas na ligação para o parque de assistências em Leon, começou a sentir perda de potência no motor do SX4. O piloto sueco conseguiu chegar aos seus mecânicos, mas perante a situação encontrada pelos engenheiros, foi tomada a decisão de abandonar o rali e preservar o motor para que este fosse posteriormente analisado na fábrica.
Azar de Gardemeister na sua 100ª participação
A exemplo do seu colega de equipa, Toni Gardmeister também experimentou problemas de motor na primeira ronda de classificativas, com dificuldades ao nível da resposta intermitente do acelerador. O finlandês entrou para a quarta prova especial de classificação, mas parou poucos quilómetros depois, ficando assim fora de prova na sua 100ª participação no WRC. Os motores de ambos os carros foram de imediato enviados para o Japão para exaustivo exame tendente a descortinar o que possa estar na origem desta situação. As especificidades do Rali do México, nomeadamente o problema da altitude e as estradas duras e rápidas, exigiram muito dos motores.
Carro tem potancial…falta a fiabilidade
Algo desiludido, P-G Andersson olhou para a situação de uma forma positiva, salientando que “o facto de estarmos em sexto lugar quando fomos forçados a parar, mostra bem o potencial do SX4 WRC. Realizámos uma boa primeira ronda, apesar da afinação de suspensão ao ser a mais indicada por estar um bocadinho dura. Olhando ao facto de não termos tido quase tempo para testar antes da prova, estivemos muito bem. Infelizmente tivemos um problema de motor e teremos de trabalhar muito nesta área.”
Toni Gardmeister lembrou o 100º rali da sua carreira. “Infelizmente ficará marcado na memória pelas piores razões! Nem sequer tivemos possibilidade de mostrar as nossas capacidades, pois desde o primeiro troço que faltava potência ao motor e nada mais pudemos fazer que tentar acabar da melhor forma a primeira ronda de classificativas. Foi um problema estranho, pois tão depressa tínhamos potência como não. Estou confiante
que a equipa vai encontrar a solução para estes problemas e não podemos desanimar. Afinal, o carro é ainda muito jovem e há muito trabalho a fazer.”
«desilusão total e uma má experiência para nós»
Pelo mesmo diapasão afinou Nobuhiro Tajima, director do Suzuki World Rally Team. “Sinto muito pelos dois pilotos, especialmente o Toni, que cumpria aqui o se 100º rali do Mundial. Foi uma desilusão total e uma má experiência
para nós. Como sucedeu no Monte Carlo e na Suécia, fomos travados por um problema de motor que suspeitamos ser o mesmo, embora só o saibamos quando examinarmos minuciosamente os dois motores. É evidente que algo se passa com os motores do SX4, mas debaixo das actuais regras não nos é permitido mudar de motor entre provas ligadas o que invariavelmente, nos impede de perceber qual é o problema. Como equipa nova, necessitamos de melhorar, mas muitas vezes isso não é fácil com regras que não facilitam a vida aos estreantes. Será sempre difícil para nós. O Toni não teve uma hipótese nesta prova, mas até ao seu abandono, o P-G Andersson estava a fazer uma excelente prova. O potencial está lá e temos absoluta confiança que recuperaremos deste desapontamento.”
Suzuki
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