Rali de Portugal: A morte dos Grupo N?

Juho Hanninen colocava o primeiro carro de Produção (convencional) na 11ª posição, enquanto Aigner era 12º, Sousa 14º, Araújo desistia com problemas de motor e Andreucci nem sequer arrancava.

Uma das maiores diferenças para o “palco” do WRC notou-se a este nível: a presença de S2000 é esmagadora, mesmo se limitada a carros da marca Peugeot e Fiat, o que quer dizer que, pelo menos, o som ambiente é diferente! Mas, para dizer a verdade, muitas coisas foram diferentes no Parque de Assistência da prova a contar para o IRC e aquela que integrou no ano passado o Mundial de Ralis.

Por exemplo, a falta do “aroma” italiano no WRC foi compensada por uma Itália “mágica” ao nível do IRC. Não? Então que dizer do 207 S2000 guiado por Luca Rossetti, que apresentou uma chapa de matrícula francesa à frente e uma italiana atrás?! Que dizer da equipa Ralliart Itália que trouxe três carros para Armindo Araújo?

Dois com o número 14 nas portas e um “show car” para apresentar o futuro Evo X que o português espera guiar antes do final do ano. E a Abarth e o seu “pequeno” problema com Giandomenico Basso? Bem, Basso capotou num teste na segunda-feira e não havia peças suficientes para reconstruir o seu Punto. Assim, dois motoristas saíram de Turim às 22h00 desse dia, guiando ininterruptamente até Faro,onde chegaram com um novo carro às 3h00 da manhã de quarta-feira, a tempo de entrar em acção no “shakedown” matinal de quinta-feira. É caso para dizer que mal podemos esperar que os italianos regressem em força ao Mundial de Ralis!

Martin Holmes