Bruno Magalhães: “No final acabou por ser um rali proveitoso pois reduzimos a diferença para o líder”

O piloto irlandês Kris Meeke voou de forma endiabrada, no 207 Super 2000 da equipa da Peugeot Reino Unido, para a vitória categórica no difícil Sata Rallye Açores, que ontem e hoje animou os troços da ilha de São Miguel. O “discípulo” do ex-Campeão do Mundo de Ralis, Colin McRae, esteve imparável durante os dois dias do Rali, deixou o segundo classificado a 53s,1 e foi o piloto mais rápido em 10 das 17 provas especiais de classificação corridas contra o cronómetro nesta quarta ronda do Intercontinental Rally Challenge (IRC).

Senhor de um desempenho magistral, Meeke sai do arquipélago das ilhas encantadas na liderança do IRC, com 20 pontos, e deixando seguramente milhares de adeptos enfeitiçados pela demonstração de superioridade face aos seus oponentes.

Para a dupla Bruno Magalhães e Carlos Magalhães, a defender as cores da Peugeot Total, e que no ano passado venceu este rali, a prova saldou-se por 10 importantes pontos para o Campeonato de Portugal de Ralis (CPR). Debatendo-se na etapa de hoje com problemas de caixa de velocidades na sua máquina, os campeões nacionais conseguiram recuperar até ao nono lugar na classificação absoluta. A dupla da Peugeot não teve a felicidade do seu lado e preocupou-se exclusivamente com a pontuação que poderia amealhar. Em resultado desta prova ascendeu ao segundo lugar do CPR, ex aequo, com um total de 20 pontos e mais perto do líder.

Bruno Magalhães: “Como havíamos anunciado, hoje corremos apenas com o objectivo de realizar uma boa operação em termos de classificação no Campeonato de Portugal. Esta foi uma etapa com muitos contratempos, que dificultou esse objectivo, mas no final acabou por ser um rali muito proveitoso, na medida em que reduzimos em alguns pontos a diferença para o líder.”

Carlos Barros: “Logo muito cedo tivemos dificuldades que impediram o nosso campeão Bruno Magalhães de lutar pelos lugares da frente e obter a pontuação máxima. Tivemos bastante trabalho na assistência, onde a equipa técnica fez novamente prova do seu grande profissionalismo. Fico triste por não termos tido um bom desempenho à geral, mas o nosso objectivo actualmente é o campeonato nacional. De qualquer modo já no próximo rali português do IRC iremos com a mesma ambição de lutar pela liderança.”

Nesta prova, a marca Peugeot voltou a dominar novamente uma ronda do IRC e colocou dois Peugeot 207 Super 2000 nos lugares do pódio. 

Classificação final oficiosa:

1º Kris Meeke/Paul Nagle  – Peugeot 207 S2000 – 2h36m48s3

2º Jan Kopecký/Petr Starý – Skoda Fabia S2000 – a 53s,1

3º Nicolas Vouilloz/Nicolas Klinger – Peugeot 207 S2000 – a 1m04s8

4º Freddy Loix/Frédéric Niclotte – Peugeot 207 S2000 – a 2m15s8

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9º Bruno Magalhães