Fernando Peres foi herói nacional no SATA Rallye Açores

Após ausência forçada no último Rali de Portugal, foi o melhor português deste SATA na quinta posição. Bruno foi infeliz e Pascoal manteve liderança do CPR

Fernando Peres cedo se assumiu como o melhor português neste SATA Rali Açores, prova que já venceu por sete ocasiões, a última delas há dois anos.

Bastante consistente, o portuense aproveitou da melhor forma o seu superior conhecimento do rali e foi aquele que mais pontos somou para o CPR nesta deslocação a São Miguel. Com este resultado, um dos melhores entre os utilizadores dos Mitsubishi Lancer no IRC, Peres saltou directamente para vice-liderança do Campeonato, ex-aequo com Bruno Magalhães.

Vencedor há um ano, o piloto da equipa Peugeot Total tinha muitas e fundadas expectativas para este rali, sobretudo após o desaire no Rali de Portugal. No entanto, várias falhas mecânicas no 207 S2000 deitaram por terra as esperanças do lisboeta que chegou a estar na luta pelo triunfo absoluto. Apesar disso, viu relançada a sua candidatura ao título pois recuperou grande parte da sua desvantagem para Vítor Pascoal.

Líder intocável

Líder folgado do campeonato à entrada deste rali, Vítor Pascoal ressentiu-se de vários problemas com o seu Peugeot 207 S2000 e ainda do facto de estar debilitado fisicamente devido a uma amigdalite. Em melhores condições na segunda etapa, o amarantino rodou mais rápido no sábado e foi capaz de manter um avanço de nove pontos na tabela absoluta do CPR.

Passo de gigante nesta competição deu Ricardo Moura, sempre muito rápido num percurso que conhece bastante bem, integrando os oito primeiros lugares absolutos e vencendo a segunda etapa entre as equipas nacionais.

Ao nível da Produção, o avanço de Pedro Rodrigues sobre Ricardo Teodósio aumentou nos Açores, apesar da presença algo discreta dos dois pilotos nos troços em redor de Ponta Delgada. Já Adruzilo Lopes perdeu o terceiro posto do campeonato depois de desistir logo na PE 2, após um capotanço que obrigou mesmo à interrupção da classificativa, mas do qual se redimiu ao fechar o pódio virtual da última etapa.

Verdadeiramente infeliz foi a estreia do Impreza N2009 de Pedro Meireles, com o piloto de Guimarães a não sentir confiança no carro e a abandonar por duas vezes.