Bruno Magalhães: “Estão a matar o espectáculo!”
Contudo nem tudo são rosas, e em tom bastante crítico, Bruno Magalhães diz não compreender “como é possível um rali do campeonato principal ter pouco mais de 90 km e três troços que se fazem duas vezes, apenas com uma visita à assistência. Alguém acredita que um adepto venha de Lisboa a Fafe para ver três troços? Estão a matar o espectáculo! Isto não é um rali do Open”, acusou. “Curioso é que desce a quilometragem mas não baixa a inscrição. Aliás, e para que as pessoas percebam, é mais caro fazer o Rali do Porto que o Princípe das Astúrias pontuável para o IRC”. Assim vai o nosso automobilismo…
Carlos Barros é da mesma opinião: “Temos um grande carinho pelo Rali do Porto desde que ele existe. No entanto, receio que estejamos a caminhar para algo que não considero um rali próprio do Campeonato de Portugal de Ralis. Haver só cerca de 90 km de classificativas é pouco e esta extensão, que tem vindo a ser reduzida, não me parece representativa de um rali do Nacional. Estaremos a caminho de uma prova do Open?”, interroga-se o Director da Peugeot Sport Portugal.
Polémica à parte, a equipa Peugeot Total ocupa o segundo lugar do Campeonato, e a formação de Carlos Barros tem objectivos muito claros: “Estamos focados no Nacional, por isso esta é mais uma etapa na nossa luta pela liderança do Campeonato de Portugal de Ralis.”
A edição deste ano do Rali do Porto tem algumas diferenças relativamente à anterior. As provas especiais de classificação Lameirinha e Montim (um regresso ao Rali) serão percorridas em sentido contrário ao habitual, enquanto que a classificativa Vizo não integra a prova. No total serão corridos apenas 96,9 km contra o cronómetro.
Apesar de ser um rali tradicionalmente feliz para Bruno Magalhães, a extensão tão curta deixa o piloto naturalmente um pouco apreensivo: “Este rali costuma correr-me bem. Desde 2002, e exceptuando o ano de 2003, venci sempre nas categorias em que estive inscrito. É um rali que habitualmente encaro com tranquilidade, mas desta vez é uma prova demasiado curta. Na minha opinião, três troços em duas passagens é insuficiente para um rali do Nacional e, claro, não permite qualquer erro ou azar.”
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