Vitor Pascoal e Pedro Rodrigues ainda lideram mas margens encurtaram

O Rali Vinho Madeira teve como habitualmente pilotos madeirenses em destaque. Alexandre Camacho e Miguel Nunes realizaram ambos uma boa prova, com o campeão regional da Madeira em título a considerar que “foi um excelente rali, em que andámos depressa, apesar de não termos entrado muito bem, para além de ser fantástico conseguir dois pódios consecutivos, com este a ter mais valor, porque dos “top drivers” presentes só o Rossetti desistiu, ao contrário do que sucedeu o ano passado”.

Efectivamente, a Camacho só faltou ritmo para acompanhar os endiabrados Basso e Magalhães, e se no primeir dia ainda deu um ar da sua graça, no segundo foi acumulando segundo de atraso, pois Basso na aligeirou o andamento e Bruno nunca desistiu de o perseguir, especialmente quando o italiano errou e ‘abriu’ a porta para o piloto português reagir ainda com mais ‘força’.

Miguel Nunes, em Peugeot 207 S2000 terminou na sétima posição, e no final mostrou a sua satisfação: “Estou muito satisfeito por ter chegado ao fim” enquanto Filipe Freitas, em Renault Clio S1600, foi décimo, e a vencer o Grupo A, repetindo o triunfo do ano passado.

Em termos de Campeonato Nacional, Vítor Pascoal (Peugeot 207 S2000), 12.º, foi o segundo, alcançando o resultado que desejava e que lhe permite sair da Madeira no comando do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), agora com quatro pontos de vantagem sobre Bruno Magalhães (Peugeot 207 S2000), os quais tem agora de gerir nas três provas que faltam. Tarefa nada fácil, especialmente porque não pode ser sempre segundo atrás do piloto da equipa oficial da Peugeot.

Se em termos de Grupo N convencionais, Adruzilo Lopes (Subaru Impreza) não foi além do terceiro lugar, atrás de João Magalhães (Mitsubishi Lancer IX) e Rui Pinto (Mitsubishi Lancer IX), já no que diz respeito ao CPR da Produção saiu em vantagem, pois venceu os dois dias e reduziu para dois pontos o seu atraso em relação a Pedro Rodrigues (Subaru Impreza WRX), que a exemplo do sucedido com Vítor Pascoal, sai da Madeira, ainda, no comando do respectivo campeonato, depois de ter conseguido resistir à dureza da prova, o que lhe permitiu contabilizarduas pontuações.

Ainda em termos de Grupo N registe-se que Pedro Meireles (Subaru Impreza) conseguiu, pela primeira vez, terminar uma prova esta temporada, e que o regressado Rui Madeira (Mitsubishi Lancer IX) terminou a prova.

Depois de terem abandonado no primeiro dia, Ricardo Moura (Mitsubishi Lancer IX) e Fernando Peres (Mitsubishi Lancer IX) voltaram à estrada, ao abrigo do regulamento do Super Rali, e asseguraram, respectivamente, o segundo e o terceiro lugares do dia, o que lhes permite manterem-se na corrida pelo título do Agrupamento de Produção.

Após as duas provas insulares, o Campeonato de Portugal de Ralis regressa ao continente, onde a 18 e 19 de Setembro tem lugar o Rali Centro de Portugal, organizado pelo Clube Automóvel da Marinha Grande.