Pilotos encantados com o Rali Portugal Histórico
O fim de festa aconteceu na Marina de Cascais, onde os concorrentes cumpriram uma Prova de Regularidade por Sectores, presenciada por muitos espectadores que quiseram ver de perto carros que fazem parte da história do desporto automóvel mundial.
Paulo Grosso/Susana Cordeiro (Ford Escort MK I) foram os mais rápidos (32,7 pontos) à frente de Adalberto Melim/Rui Alves (Alfa Romeo 2000 GTV) que penalizaram mais dois décimos de ponto.
No final um dos mais satisfeitos pela maneira como a competição tinha decorrido era o Director da Prova, Pedro Barbosa da Gama, para quem “o clube só pode estar satisfeito por ter colocado na estrada, uma prova que é já uma referência, a nível europeu, para este tipo de competições. Penso que foi mais uma manifestação da qualidade das organizações de provas nacionais, factor que contribuiu para o sucesso do antigo Rali TAP. Numa prova desta dimensão há sempre pequenos detalhes que falham, mas que não colocam em causa o sucesso da competição, confirmado pelos elogios de todos quantos nela participaram, com muitos deles a prometerem voltar para o ano, com carros mais competitivos”.
No que diz respeito aos pilotos a tónica era de grande satisfação, pela qualidade da prova e da organização, com muitos deles a assegurarem a sua presença na edição de 2010 da prova.
Para o vencedor, Raymond Horgnies “este foi o melhor rali em que participei e faço provas há 40 anos e gostava que esta organização fosse à Bélgica montar provas deste tipo, que desapareceram das nossas estradas há 20 anos. O facto de dois belgas terem terminado nas duas primeiras posições é consequência deste tipo de provas ser muito frequente no nosso país. Este é um rali em que se conduz de improviso, o que me agrada, mas em que é preciso ter muita cabeça, dispôr de um bom carro e contar com uma grande ajuda do navegador. O ano passado parti o motor na terceira etapa, este ano ganhei e para o ano cá estarei”.
Por sua vez, João Mexia Leitão, terceiro classificado e melhor português, reconhecia que “se a prova já era dura, a chuva tornou-a, ainda, mais dura e confesso que fiquei surpreendido com os pilotos belgas, que mereceram a vitória. No primeiro dia uma má escolha de pneus fez-me perder tempo e depois vim sempre a recuperar até conseguir chegar ao pódio, pelo que só posso estar satisfeito”.
Classificação final:
1.º, Raymond Horgnies/Christophe Hayez (Porsche 911), 775,9 pontos; 2.º, José Lareppe/Joseph Lambert (Opel Kadett GTE), 934,3; 3.º, João Mexia Leitão/Nuno Sales Machado (Porsche 911 Carrera 2.7), 1 077,4; 4º, Ricardo Alonso/Moisés Alvarez (Ford Escort Mk I RS 2000), 1 085,2; 5.º, Reuter/Vandevoret (Porsche 914-6), 1 104,9; 6.º, Delhez/Gully (Ford Escort), 1 116,2; 7.º, Gustavo Martel/Nicolas Sanchez (Porsche 911 SC), 1 146,6; 8.º, Philippe Fucher/Frederic Cancel (Porsche 911 SC), 1 231,5; 9.º, Javier Cedron/Secundino Suarez (Lancia Fulvia Coupé Rallye), a 1247,7; 10.º, Paulo Grosso/Susana Cordeiro (Ford Escort Mk I), 1 320,6
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