Que futuro para o Campeonato de Portugal de Ralis?
A próxima reunião da Comissão de Ralis da FPAK, em meados de setembro, deverá, no entanto, trazer para cima da mesa algumas propostas que, se dificilmente resolverão todos os problemas, poderão contribuir para a tão ansiada ‘retoma’. Mas desengane-se quem pense que o CPR de 2011 vai ser revolucionário.
É que mesmo que possam avançar medidas como o sistema de nomeação antecipada das provas por parte dos concorrentes (imitando o sistema estreado este ano no Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno), mesmo que seja feita a alteração do sistema de pontuação (que poderá a seguir o modelo internacional) e mesmo que exista uma abertura real aos carros de GT (sem ser encapuçado numa qualquer Taça de valor discutível), não será fácil voltar a ter listas de inscritos recheadas.
Calendário desadequado
Uma das explicações apontada por muitos pilotos estará sempre na deficiente estruturação do campeonato, onde a extensão de três das oito provas – Rali de Portugal, SATA/Rali dos Açores e Rali Vinho Madeira – não se compadece com a realidade que as equipas podem enfrentar em matéria de custos.
Se para muitos é esse o principal entrave ao crescimento do CPR, esse é também um ponto de honra do qual a entidade federativa não abdica. Segundo Pinto de Freitas, “o Campeonato de Portugal de Ralis é para quem tem meios e quem não os têm só tem que direcionar os seus projetos para campeonatos como o CPR2 e o Open, mais adequados à sua realidade. O CPR não tem que ser nivelado por baixo e além disso, Madeira e Açores também fazem parte de Portugal!”.
Promoção é entrave
Por outro lado, o problema da promoção parece ser mais um entrave ao desenvolvimento dos ralis. Nesta altura, o mesmo responsável federativo esclarece que “seria uma mais-valia importante ter um promotor para o CPR em 2011, mas não há quem queira fazer trabalho porque é difícil reunir os meios necessários para o sustentar”. Identificados os problemas, é altura agora de trabalhar nas possíveis soluções, mesmo que isso se torne numa tarefa hercúlea, simplesmente porque é impossível agradar a gregos e a troianos.
Ler em separado o que pensam os pilotos do CPR.
Filipe Pinto Mesquita
Saiba o que pensam os principais pilotos do CPR:
Bernardo Sousa: “Não faz sentido termos três provas ‘grandes’ no CPR”
http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/89368
Vítor Pascoal: “Rali de Portugal devia sair do calendário do CPR”
http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/89370
Miguel Campos: “Preferia oito ou nove ralis pequenos no CPR”
http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/89371
Ricardo Moura: “Problema dos ralis em Portugal tem por base a falta de promoção”
http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/89372
Pedro Peres: “Limitava custos e substituía as três provas maiores”
http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/89373
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