Fórmula E: Como funcionam os motores de todas as equipas
Renault e.dams: A equipa campeã usa um motor elétrico colocado em posição transversal atrás de bateria. Isto permite poupar a caixa de forças externas e perdas de potência devido a fricção. Para este ano, a caixa de duas velocidades é trocada por uma única velocidade, reduzindo o peso e o centro de gravidade, e permitindo ao piloto concentrar-se exclusivamente no volante.
ABT Schaeffler Audi: Os principais adversários da Renault refinam o mesmo sistema usado o ano passado, escolhendo manter um motor elétrico em posição longitudinal e uma caixa de três velocidades em posição transversal. Com este sistema, é possível manter o motor a funcionar na rotação ideal.
DS Virgin: A equipa francesa mudou tudo, trocando os dois motores de fluxo axial por um motor elétrico transversal normal. Em vez de uma única relação de caixa, a transmissão tem agora uma caixa de duas velocidades. Basicamente, a DS Virgin está a copiar o sistema que permitiu à Renault ser campeã o ano passado.
Mahindra: A Mahindra preocupou-se bastante em reduzir o peso e tornar o sistema mais compacto. Antes, usavam um motor longitudinal e caixa de três velocidades, mas agora trocaram por um motor transversal (na verdade dois motores de fluxo axial numa única caixa) e uma transmissão de duas velocidades.
Dragon: A equipa de Jay Penske deixa de usar o motor Venturi e adota um sistema quase igual ao da Mahindra, construído com apoio da Magneti Marelli.
Venturi: Mais uma vez, a Venturi continua a evolui o que já tem, com a sua fornecedora McLaren a manter o motor longitudinal, mas adotando um novo inversor e alguns materiais novos na cablagem. A caixa de três velocidades dá lugar a uma caixa de duas velocidades.
Andretti: A equipa americana finalmente conseguiu colocar em pista o motor que não tiveram tempo de desenvolver para a época passada. Com a ajuda da Magnetti Marelli, é um sistema convencional de posição longitudinal com o inversor fora da caixa, que passa a ser de três velocidades.
Jaguar: Com a ajuda da Williams, a marca britânica estreia-se no campeonato com um sistema compacto que agrega o motor elétrico em posição longitudinal e a caixa de duas velocidades na mesma caixa. No entanto, não sobrou espaço para o inversor de potência, pelo que este fica fica montado em cima da bateria.
NextEV: A equipa chinesa teve resultados piores que o esperado o ano passado e partiu de uma folha em branco para o propulsor deste ano, mas o sistema acaba por ser semelhante, com dois motores de fluxo axial, e uma caixa com uma única relação. O sistema é mais leve, mas não o suficente para englobar o inversor, que fica montado em cima da bateria, prejudicando o centro de gravidade.
Techeetah: A ex-Aguri troca o motor original usado na abertura do campeonato pelo mesmo sistema usado pela Renault e.dams.
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