CPR: Armindo Araújo dominador na ‘Lusofonia’…

Se na frente do campeonato temos um piloto totalmente dominador, no segundo lugar Armindo Araújo não o é muito menos, pois foi segundo em três provas e só no Rali de Portugal ‘perdeu’ para José Pedro Fontes, e mesmo assim só perdeu no último troço, quando o seu Skoda se desligou num gancho e o piloto cedeu algum tempo para voltar a arrancar. Sem isso teriam sido quatro vezes segundos classificados.

Ainda assim, a vantagem que tem para o terceiro classificado no campeonato é bem maior do que a sua desvantagem para Kris Meeke.

Depois de no ano passado ter tido o acidente em Fafe, o que o deixou de fora num rali, e ainda foi a tempo de lutar pelo título, este ano, é claramente o melhor português, só batido por um piloto que se lá estivesse, nos Rally1 do WRC, ainda lutaria no top 5, para não dizer pódios.

Mas as coisas são como são…

Fazendo o filme dos quatro ralis, Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia RS Rally2) terminaram na segunda posição em Fafe, mas longe da frente, mas também deixaram a restantes concorrência lusa muito longe, fizeram uma boa prova e começam bem o campeonato.

No Algarve, uma grande luta até final, mas com Ricardo Teodósio/José Teixeira (Hyundai I20N Rally2), pelo segundo lugar, com a dupla do Skoda a bater os algarvios e Campeões nacionais em título por 1.4s na Power Stage, e a ficar 2.4s à sua frente na classificação geral.

Na Aboboreira, Armindo Araújo rodou sempre numa das posições do pódio e foi a única equipa portuguesa a conseguir vencer uma prova especial de classificação no CPR. Voltou a ser claramente o mais rápido entre as equipas portuguesas.

No Rali de Portugal, o que já referimos: Ele e Fontes entraram para a especial de Mortágua com 9.1s a separá-las, mas José Pedro Fontes e Inês Ponte terminaram os últimos 18.1 km com uma vantagem de 18.4s sobre Armindo Araújo e Luís Ramalho, com Fontes a subir ao segundo posto.

Agora vem aí o Rali de Castelo Branco onde Armindo Araújo e Luís Ramalho no ano passado não tiveram o resultado que pretendiam, pois logo na Super Especial Reconquista disputada na sexta-feira fizeram um pião, e perderam tempo que lhes condicionou a prova. Este ano, já bem adaptados ao novo Skoda, poderão andar com outra confiança, e talvez, mesmo, dar alguma razão a Kris Meeke, quando este disse que os pilotos portugueses andam bem melhor no asfalto do que na terra…