Paddy Lowe certo na Williams
A decisão já está tomada há muito, só ainda não foi comunicada oficialmente. Paddy Lowe vai trocar a Mercedes pela Williams, num processo que resulta da ‘reforma’ antecipada de Pat Symonds. Há muito que a Williams sofre com a falta de ‘capacidade’ aerodinâmica do carro e Lowe vai para Grove para ajudar a colmatar essa situação. Após duas temporadas, 2014 e 2015, bastante bem conseguidas com o terceiro lugar do Mundial de Construtores, terminar a época de 2016 atrás da Force India, no quinto lugar do Mundial, só tem que ser considerado muito mau. E as explicações são várias.
Desde 2008 que a equipa tinha entrado numa espiral negativa, oscilando entre o sexto e no lugar nos Construtores, mas com a entrada na nova era híbrida da F1, a ligação à Mercedes foi importante, pois com a melhor unidade motriz do plantel foram capazes de aproveitar os falhanços da Ferrari em 2014 e Red Bull em 2015, mas a verdade é que os chassis feitos na Williams continuam a ter graves problemas aerodinâmicos, e se em alguns circuitos isso era disfarçado, na maioria, os dois pilotos são quase sempre dos que mais desgastam pneus, ficando sem meios para dar mais luta em pista. Isto é recorrente, e este ano foi demasiado evidente.
Pelo meio, Valtteri Bottas e Felipe Massa conseguiram alguns bons resultados, mas o terceiro lugar do finlandês no Canadá foi mesmo o ‘one off’ da temporada. O 4º e 5º da dupla em Sochi foi o melhor de conjunto, duma equipa que na segunda metade da época foi claramente ofuscada pela Force India, que passou os Williams e foi-se distanciando sem que estes conseguissem reagir. Por exemplo, o 11º e 14º lugares em Silverstone, a corrida ‘caseira’ foi um espelho da má época.
Em termos de pilotos, Bottas esteve muito acima de Massa, o finlandês foi sempre bem mais consistente, ao contrário do brasileiro, que começou bem, batendo Bottas várias vezes, mas a partir do Mónaco a sua forma caiu a pique, até ao anúncio da despedida. A equipa sabe que o problema é a qualidade do carro, desde 2014 que lhe falta apoio aerodinâmico, e nesse sentido faz todo o sentido a contratação de Paddy Lowe, atual diretor Técnico da Mercedes. O único grande feito foi mesmo o fabuloso pitstop de 1.92s de Massa na Áustria, o mais rápido de 2016 e da história da F1.
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“…oscilando entre o sexto e no lugar nos Construtores”. Que raio de lugares são estes?